Dentro de quatro anos a Europa pode dizer adeus à dependência da China relativa à produção de baterias de iões de lítio. O cenário é avançado por analistas de mercado, tendo em conta o bom ritmo a que o continente produz células de bateria para o mercado interno.
Até 2027 a Europa deverá estar a produzir baterias em quantidade suficiente para dar resposta à procura e consequente produção de veículos eletrificados e sistemas de armazenamento de energia.
Ainda assim, pode acontecer que a atual dependência do mercado chinês seja transferida para os Estados Unidos, caso a União Europeia não crie os necessários incentivos para toda a cadeia de abastecimento à produção de veículos elétricos, preveem os analsitas.
Também na produção de cátodos, elemento fundamental integrante das baterias, a Europa deverá ser autossuficiente em 2027. Contudo, também neste caso, há o perigo de alguns investimentos já programados para o território poderem ser transferidos para os Estados Unidos.
Estes poderão ser atraídos por benefícios fiscais e subsídios concedidos pela Lei de Redução da Inflação introduzida pela administração Biden.
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Analistas de mercado preveem que a dependência da China ao nível da refinação e do processamento de metais das baterias pode igualmente cair drasticamente nos próximos anos. No entanto, alertam para a necessidade de a União Europeia providenciar apoio económico às indústrias verdes, através da atribuição de fundos diretamente às empresas.