Faz muito frio lá fora e, por vezes, dentro de casa também. Reflexo disso mesmo é o acentuado aumento do número de pedidos de intervenções relacionadas com climatização que a Melom tem vindo a receber, a propósito das quais deixa alguns conselhos práticos.
A marca especializada em reabilitação e construção de imóveis registou, entre outubro de 2022 e fevereiro 2023, uma subida de 59,2% nas solicitações para proceder à instalação ou reparação de sistemas de climatização nos concelhos de Lisboa e Porto, comparativamente com o período homólogo.
De acordo com a Melom, a necessidade de proceder a intervenções ao nível da climatização prende-se com o facto de a grande maioria das casas em Portugal não ter sistemas de climatização eficientes, sendo que uma boa parte tem apenas um instalado na sala, como é o caso de lareiras ou recuperadores de calor.
Outros problemas identificados pela empresa são o isolamento deficiente e a falta de qualidade da caixilharia, cenários frequentes em casas com mais de 15 anos que facilitam a entrada de frio.
Como manter a casa bem climatizada?
Para manter a temperatura ideal no interior das habitações e impedir que o frio entre, a Melom começa por deixar duas sugestões que não envolvem quaisquer custos: aproveitar a luz solar, abrindo as persianas durante o dia, e fechar bem as janelas para evitar correntes de ar.
Quanto a soluções que requerem algum investimento, a marca portuguesa sugere a adoção de um sistema de climatização eficiente como uma bomba de calor e ventiloconvectores, radiadores ou ar condicionado.
Caso a opção recaia sobre um sistema poluente, como caldeira de condensação a gás natural ou caldeira, salamandra e recuperador a biomassa, é essencial que tenha o selo Ecodesign, já que este garante um maior respeito pelo ambiente e proteção da qualidade do ar com uma queima mais eficiente e económica.
A Melom sublinha que para se aproveitar a energia ao máximo, qualquer sistema de aquecimento central deve funcionar por períodos horários alargados para, assim, permitir a regularização da temperatura de forma homogénea. É importante que o equipamento possa ter o próprio sistema de gestão da temperatura de conforto para as horas de maior utilização.
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Um sistema que esteja sempre a ser ligado e desligado, adverte a empresa, perde eficiência e aumenta consideravelmente a disparidade térmica do local.