A empresa pioneira no ramo da energia de fusão, TAE Technologies, anunciou no final do ano passado, a criação de uma nova divisão que se irá dedicar à comercialização de soluções de gestão de energia, aplicáveis a veículos elétricos, infraestruturas de carregamento e armazenamento de energia.
A TAE Power Managment terá como uma das missões contribuir para a criação de veículos elétricos mais económicos e eficientes. Como tal, já está em conversações adiantadas com fabricantes de automóveis de nível global e com empresas da área do retalho de combustíveis.
A nova divisão propõe-se a revolucionar a infraestrutura em torno da mobilidade elétrica, ao disponibilizar uma base de propulsão elétrica com maior eficiência e autonomia, maior segurança e fiabilidade e um carregamento substancialmente mais rápido, a um custo mais baixo. A sua atividade irá também contemplar as tecnologias para armazenamento de energia residencial e comercial, bem como os setores aeroespacial, transporte marítimo e operação de frotas.
Para liderar a nova divisão foi escolhido David Roberts, executivo com uma carreira de 40 anos nos setores automóvel e aeroespacial. Para a sua contratação, ganhou especial importância a sua visão estratégica e experiência, a par das fortes ligações que detém com fabricantes do setor automóvel.
Juntamente com uma vasta equipa composta por engenheiros, especialistas de produto e elementos dedicados ao desenvolvimento de negócio, Roberts tem planos para que a TAE Power Managment tenha receitas já a partir de 2022, essencialmente através de licenças e parcerias.
“Estou muito entusiasmado com a tecnologia de gestão de energia da TAE, que é verdadeiramente inovadora”, confessa David Roberts. “Irá transformar completamente o mercado da mobilidade elétrica, ao mesmo tempo que reduz significativamente os custos operacionais”.
A nova divisão tem o objetivo de obter uma posição de relevo nos mercados de armazenamento de energia e mobilidade elétrica, os quais, em conjunto, se estima que venham a ter um valor de pouco mais de mil milhões de euros até 2030.