Sustentabilidade

Forças Armadas utilizam drones no combate aos incêndios

A partir de 1 de junho, aeronaves não tripuladas vão apoiar ações de vigilância e combate a incêndios 24 horas por dia
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Incêndios
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As Forças Armadas (FA) portuguesas vão apoiar as ações de vigilância e combate aos incêndios rurais com 12 drones. A missão terá o seu início apontado para o dia 1 de junho, e tanto as equipas como os drones terão as suas bases em Mirandela, Beja e Lousã, no distrito de Coimbra.

Para preparar a missão, houve um exercício de treino chamado “Zefiro 22” que contou com a presença do Exército, da Marinha e da Força Aérea. Esta simulação teve como objetivo exercitar a estrutura de comando, controlo e comunicações entre a GNR, que estará na vigilância, e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, que atuará no combate aos fogos.

Na apresentação do “Zefiro 22”, no Centro de Meios Aéreos da Lousã, o major-general Paulino Serronha adiantou aos jornalistas que estes drones incluem um sistema de vigilância diurno e também noturno, visto que existem também muitas ignições durante a noite. Além disso, reforçou a continuidade da formação de novos pilotos destas aeronaves.

De acordo com a informação do major-general, citada pela Lusa, os drones não estão sempre todos operacionais, mas pelo menos seis estarão sempre prontos, diariamente e a nível nacional.

Quando questionado sobre se estes drones são utilizados noutro tipo de missões, foi explicado que as “Aeronaves deste tipo, que apoiam os serviços de proteção civil, não são usadas atualmente em operações militares de outra natureza, porém, isso não quer dizer que não o venham a ser no futuro (...)”.

O número de horas de voo de drones na vigilância dos fogos florestais tem vindo a ser crescente, tendo sido 395 horas, em 2020, 578 horas, em 2021, número este que deverá aumentar este ano segundo as previsões dos responsáveis.

(Fotos: Unsplash)

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