O Meo Kalorama, festival de música, arte e apelo à sustentabilidade, decorre no Parque da Bela Vista, em Lisboa, entre 31 de agosto e 2 de setembro. Este ano conta com o apoio da Via Verde, apostada em promover o consumo e a mobilidade sustentável, associando-se assim ao evento e revelando uma peça de arte onde os valores da sustentabilidade, transição energética e reciclagem marcam presença.
A obra de arte do artista italiano Fiumani é uma peça inédita, pensada e criada pela Via Verde em conjunto com o artista, que usa identificadores antigos de forma a sensibilizar para a importância da reciclagem dos equipamentos eletrónicos.
A obra de Fiumani baseia-se na metamorfose e tem como inspiração a borboleta, símbolo maior do processo de mudança.
Duas portas de carros e um conjunto de identificadores dão corpo a esta borboleta que abre as portas para uma nova realidade em que os resíduos se transformam em coisas novas, incluindo arte, e em que a mobilidade evolui para novos serviços e soluções.
Em comunicado de imprensa, Raquel Abrantes, diretora de marketing da Via Verde, refere que “esta obra do Fiumani vai sensibilizar o público do festival para o impacto ambiental dos resíduos eletrónicos – como os identificadores – e para a importância de não os tratar como lixo indiferenciado.”
A Via Verde acrescenta que a escolha de Fiumani para este projeto está também muito ligada ao percurso deste italiano com estúdio em São Domingos de Rana, onde também fica a sede da Via Verde e onde vai ficar instalada a obra depois do festival.
Fiumani mistura uma gama de influências que vão da arte urbana ao pós-punk com forte impacto em meios de mobilidade como as bicicletas personalizadas, o skate e o surf. As questões sociais estão muito presentes no repertório deste artista italiano que trabalha maioritariamente com materiais reciclados e reutilizados.