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Carlos Moedas quer investir na energia solar em Lisboa até 2026

Plano para a cidade de Lisboa prevê investimento em energia solar e recupera plano para construção da Central Fotovoltaica de Carnide
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Lisboa (Foto: L.Paulin/Unsplash)
Lisboa (Foto: L.Paulin/Unsplash)

A energia solar vai ganhar destaque na cidade de Lisboa nos próximos quatro anos. De acordo com o documento partilhado pela Câmara de Lisboa “Demonstrações Previsionais: Grandes Opções do Plano 2022-2026 da cidade de Lisboa”, que aborda o plano de investimento para os próximos anos, há seis pilares que vão guiar o orçamento e um deles é o da sustentabilidade.

É no “Pilar 2: Uma cidade sustentável” que o executivo de Carlos Moedas aborda a questão da energia solar.

A capital portuguesa sempre foi conhecida pelos dias soalheiros e a ideia é tirar o máximo proveito possível do sol para produzir energia. É assim apresentado o projeto Lisboa Solar que se divide em três pontos de ação.

Depois de vários avanços e recuos ao longo dos anos, o executivo municipal prevê avançar e concluir a empreitada da Central Fotovoltaica de Carnide, de forma a aumentar a capacidade instalada de produção de energia fotovoltaica na cidade. O investimento previsto no documento da Câmara de Lisboa é de 2,1 milhões de euros. Esta central, com capacidade de 2MW, estava prevista para 2020, mas acabou por nunca avançar.

O executivo quer promover a instalação de sistemas solares (térmicos, fotovoltaicos e híbridos) tanto para aquecimento de águas como para produção de eletricidade para autoconsumo. Este ponto visa todo o tipo de edifícios, desde residenciais a comerciais, públicos e privados. Vai ser dada prioridade a escolas e edifícios de habitação social.

Por último, com o objetivo de satisfazer pelo menos parte das necessidades energéticas em edifícios e equipamentos municipais, está planeada a instalação de Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC).

Para além do projeto Lisboa Solar, o executivo de Carlos Moedas prevê ainda dois grandes investimentos na energia solar na capital.

Em primeiro lugar, quer-se criar no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) um fundo energético para instalação de painéis solares térmicos e fotovoltaicos em edifícios residenciais.

Para combater a pobreza energética, há planos para geração descentralizada de energia solar em edifícios de habitação social, sendo que a energia produzida deverá ser distribuída pelas famílias mais carenciadas por um preço simbólico ou mesmo sem qualquer custo.

(Fotos: António Cotrim/Lusa, Unsplash e Pixabay)

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