Cidades

Carlos Moedas assegura que irá continuar a investir na rede ciclável em Lisboa

O presidente da Câmara de Lisboa promete encontrar brevemente uma alternativa para a ciclovia da Almirante Reis
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Ciclovias em Lisboa (Foto: Horácio Villalobos/Gettyimages)
Ciclovias em Lisboa (Foto: Horácio Villalobos/Gettyimages)

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (eleito pelo PSD nas últimas eleições autárquicas), assegurou que vai continuar a investir na rede ciclável, ressalvando que tal implica avaliar a segurança, inclusive para encontrar “muito brevemente” uma alternativa para a ciclovia da Almirante Reis.

“Penso que a Avenida Almirante Reis merece que se olhe para ela do ponto de vista do longo prazo, reperfilar urbanisticamente a avenida, para valorizar toda aquela avenida que durante anos foi, de certa forma, abandonada”, declarou o autarca da capital, citado pela LUSA.

O presidente da câmara disse em reunião camarária que a intenção é de “continuar um plano de ciclovias”, porque “é importante para a cidade”, mas isso implica avaliar a rede existente em termos de segurança, estudo que aguarda por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Carlos Moedas, Presidente C.M. Lisboa (Foto: GettyImages)

Carlos Moedas reiterou o compromisso de “muito brevemente” apresentar a proposta alternativa para a ciclovia da Avenida Almirante Reis.

Na mesma sessão, o vereador do Planeamento de Mobilidade, Ângelo Pereira (PSD), referiu que tem tido reuniões de trabalho com o LNEC, que solicitou “uma série de dados da Direção Municipal de Manutenção e Conservação (DMMC) e da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL)”.

Ainda segundo Ângelo Pereira, está a ser realizada uma análise a toda a rede ciclável, com a identificação dos pontos que devem ser corrigidos ou adaptados, “para que se garanta a segurança não só de quem anda de bicicleta, mas também do peão que tem de atravessar as várias ciclovias”.

Na terça-feira (dia 25 de janeiro), a Câmara de Lisboa aprovou o orçamento municipal para 2022, que prevê uma despesa de 1,16 mil milhões de euros, ligeiramente superior à do ano anterior (1,15 mil milhões), e que foi viabilizado graças à abstenção do PS.

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