A administração Biden vai disponibilizar 12 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros) em empréstimos e garantias para construtores automóveis e fornecedores de componentes poderem acelerar a transição para a mobilidade sustentável.
O apoio à mobilidade elétrica e outras fontes sustentáveis foi apresentado pela secretária da Energia Jennifer Granholm numa conferência em Houston, Texas, realizada a 31 de agosto. A ideia do governo norte-americano é que estas linhas de crédito permitam que as empresas realizem a transição energética das linhas de produção e de componentes mais sustentáveis.
Estes novos apoios poderão ser fundamentais para proceder à requalificação de unidades de produção e também de trabalhadores de forma que nada, nem ninguém, possa ficar desatualizado ou ultrapassado nesta nova era de energias alternativas.
Nos Estados Unidos tem sido grande a contestação dos sindicatos às imposições do governo na aceleração da estratégia de mobilidade elétrica, porque grande parte das fábricas passaram muitos anos apenas a produzir e desenvolver veículos de grande porte e acima de tudo, com grandes motores a gasolina.
Nos últimos meses a produção na fábrica Jeep (grupo Stellantis) em Belvidere, Illinois, foi suspensa com alguns sindicatos a acusarem a administração Biden de não apoiar a conversão das fábricas mas a querer que todas deixem de produzir veículos a combustão.
De acordo com a Reuters, para o desenvolvimento de novos veículos com energias limpas, dois mil milhões de dólares do financiamento virão da Lei de Redução de Inflação, aprovada o ano passado e 10 mil milhões seguem diretamente dos cofres do programa de empréstimos do Departamento de Energia norte-americano, citando Granholm.