Sustentabilidade

Serão as paletes a espinha dorsal da economia circular na distribuição?

A CHEP celebra 30 anos e aposta numa atividade onde a inovação e sustentabilidade caminham juntas
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CHEP - paletes (foto: divulgação)
CHEP - paletes (foto: divulgação)

Paletes, caixas e contentores. Pode não parecer à primeira vista, mas estes elementos fulcrais ao transporte de mercadorias em todo o mundo contribuem para a base da economia circular onde o sistema de partilha e reutilização pode ser aplicado de forma sustentável. Como? A CHEP explica.

A CHEP assinala 30 anos de atividade em Portugal e convidou a AWAY para uma mesa redonda onde se debateu o conceito das cadeias de abastecimento, processos de distribuição, partilha e sustentabilidade. O denominador comum: as paletes.

As empresas que operam na logística conhecem bem a importância das paletes, caixas e contentores na distribuição de mercadorias. Mas o desafio, mais do que organizar e assegurar que as mercadorias chegam aos clientes é manter esta atividade como uma área verdadeiramente circular, onde o desperdício é reduzido ao mínimo possível, num modelo que a CHEP designa por “pooling”.

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A CHEP celebra 30 anos em Portugal (foto: divulgação)

Para Ana Paula Sardinha, Country General Manager da CHEP (ao centro na foto acima) é necessário “encontrar novas formas de partilha e colaboração, eliminando desperdícios e quilómetros vazios” for forma a que seja possível “reduzir custos, emissões de dióxido de carbono (…) e criar oportunidades”.

Mas porque se fala em economia circular? As paletes podem ser quase infinitamente reaproveitadas ou recicladas. Um exemplo, uma palete de madeira é recolhida, recondicionada (se necessário lavada) e realocada ao sistema de distribuição. Quando chega ao período de vida em que pode já não ter as características ideias para ser reaproveitada, pode ainda ser transformada em biocombustível.

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A CHEP celebra 30 anos em Portugal (foto: divulgação)

Um programa de transporte colaborativo permite fornecer soluções “carbono neutro”, onde os clientes têm acesso a compensar emissões de carbono.

A digitalização é também um ponto forte da atividade, com dispositivos de “rastreio” que permitem localizar as paletes e perceber qual o destino das mesmas ou agir por forma a que não existam perdas na cadeia.

Alejandro Tostado, Responsável de Sustentabilidade da CHEP (à esquerda na foto acima) explica à AWAY: “temos programas que permitem contribuir para a redução do desperdício alimentar e fornecemos ferramentas que permitem um maior controlo digital da atividade para contribuir para a redução das emissões”.

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As paletes azuis da CHEP (foto: divulgação)

Uma atividade com paletes toca em dois fatores-chave: madeira e plástico. Madeira, onde a resposta da CHEP é simples: por cada árvore que utilizam na conceção das paletes contribuem com a plantação de duas, numa forte aposta na regeneração da floresta. Já o plástico, o empenho está na reciclagem e reaproveitamento dos materiais.

Com 14 milhões de movimentos de paletes por ano em Portugal a CHEP quer contribuir de várias formas para reduzir a pegada de carbono dos mais de 700 clientes em Portugal e ser um impulsionador de sustentabilidade na distribuição e logística.

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