Oryx é o nome com que a Bellwether batizou o seu eVTOL – aeronave elétrica de descolagem e aterragem vertical – de terceira geração. A nova proposta da empresa de mobilidade aérea sediada em Londres, Inglaterra, apresenta um design revolucionário que promete marcar o futuro dos céus.
Com capacidade para transportar um piloto e mais dois ocupantes, o modelo Oryx continuará a ser evoluído para no futuro poder levar até quatro passageiros. Mas mais do que o seu espaço interior, o que marca a diferença neste eVTOL face às propostas de outras empresas são as suas linhas superfuturistas, com o sistema de propulsão totalmente oculto.
No Oryx, uma evolução do modelo Antelope, não vemos asas salientes, nas quais estariam montadas uma série de hélices. Pelo contrário, este eVTOL quase mais se assemelha a um automóvel do futuro, do que propriamente a uma aeronave. A Bellwether dá a este conceito a designação “volar”.
Com dimensões pouco maiores do que um automóvel do estilo SUV, o Oryx esconde na parte de baixo da sua estrutura todo o sistema de propulsão elétrica, o que, segundo a empresa britânica, lhe permite obter uma eficiência acrescida e um melhor controlo de voo.
A aeronave terá uma velocidade de cruzeiro de 140 km/h, pelo que poderá fazer a viagem desde o aeroporto de Heathrow até ao centro de Londres em apenas oito minutos. Um tempo assinalável, tendo em conta que a mesma distância demora 50 a 100 minutos a ser percorrida de automóvel.
A Bellwether confirmou que o Oryx irá começar a ser testado em ambiente real em 2023. O seu eVTOL irá cruzar os céus do Dubai com a ajuda dos parceiros Enata Aerospace e Inmarsat.
(Fotos: divulgação)