Fantástico

Veículo autónomo, individual e com zero emissões de CO2, será o futuro?

Glydways propõe sistema fechado de transporte público com pequenos veículos ecológicos e autónomos para utilização pessoal
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E se o futuro dos transportes públicos for os veículos autónomos individuais? É esta a proposta da Glydways, uma empresa da Califórnia, nos Estados Unidos, que propõe um sistema de mobilidade acessível a todos, dando resposta às necessidades de cada um a um preço acessível. Para tal, desenvolveu um sistema, que pode ser adaptado a qualquer cidade, composto por estradas próprias onde só se movimentam pequenos veículos autónomos

Para a Glydways, o futuro dos transportes públicos não passa, necessariamente, pelos sistemas massificados, como dos comboios, que implicam grandes investimentos tanto para a sua construção, como para a sua manutenção. Também os veículos autónomos, que se movimentam nas estradas, não são solução, já que também eles acabam presos em filas de trânsito.

Assim surgem os Glydcars e o Glydways System que podes conhecer melhor neste vídeo (em inglês):

Comecemos pelo veículo utilizado, os Glydcars. Mais pequenos do que um automóvel comum, ainda assim transportam até quatro pessoas e têm espaço para malas, bicicletas e carrinhos de bebé. Permitem também transportar pessoas em cadeiras de rodas, sendo assim inclusivo.

De acordo com a empresa, os Glydcars não têm emissões de CO2, mas não é explicado qual o tipo de motorização ou qual é a autonomia do veículo.

Os Glydcars são completamente autónomos, levando as pessoas do ponto A ao B, sem paragens desnecessárias pelo caminho. Além disso, e talvez o ponto mais importante, são um transporte individual. Ou seja, é quase como andar num veículo pessoal só que com preços de transporte público.

Estes pequenos veículos autónomos movimentam-se em faixas próprias com apenas 1,5 metros de largura. Estas estão interligadas numa espécie de teia que dá acesso a toda a área urbana que integra. O Glydways System, como é chamado, funciona em rede, sendo escalável conforme as necessidades que vão surgindo e que devem ser suprimidas.

Outros dos pontos mais importantes desta proposta é o facto de funcionar como um sistema fechado. As estradas onde os veículos autónomos da empresa se movimentam são vedadas com barreiras e cercas de forma a que ninguém entre no espaço. Isto diminui exponencialmente a probabilidade de acidentes e facilita toda a gestão do transporte.

De acordo com a empresa, esta proposta inovadora pode adaptar-se a qualquer cidade e a sua construção custa um décimo do preço do desenvolvimento de um transporte como o comboio.

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