A Avaliação Ambiental Estratégica promovida pela Direção-Geral de Energia e Geologia concluiu que, das oito zonas analisadas, apenas seis têm condições para se fazer prospeção de lítio. O concurso para atribuição de direitos de prospeção e de pesquisa de lítio deverá avançar nos próximos 60 dias.
Em nota de imprensa do Governo, é referido que as zonas de Massueime, Guarda-Mangualde C, Guarda-Mangualde E, Guarda-Mangualde W, Guarda-Mangualde NW e Seixoso-Vieiros foram considerados viáveis, no entanto será feita uma redução da área de exploração inicial para metade, de forma a que sejam excluídas zonas de maior densidade urbana, funcional e demográfica.
A avaliação concluiu que as zonas de Arga e Segura não serão alvo de prospeção de lítio já que há restrições ambientais.
No caso de Arga, mais de metade da superfície é considerada interdita ou a evitar por ser uma Área Protegida. No caso de Segura, a redefinição de limites da Zona de Proteção Especial do Tejo Internacional torna impossível fazer exploração de lítio.
Antes de se poder avançar com a exploração de lítio, e já após o procedimento concursal, deverá ser feita a prospeção no prazo máximo de cinco anos e os projetos serão ainda sujeitos a Avaliação de Impacto Ambiental.
(Foto: Zé Marks/Flickr e Captura DGEG)