Cidades

Estudo da Siemens aponta necessidades das infraestruturas no pós-pandemia

Digitalização como forma de atingir a neutralidade carbónica e adaptabilidade dos edifícios a próximos desafios são vistas como as principais questões de futuro
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Infraestruturas
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A Siemens desenvolveu um relatório que revela quais serão as necessidades das infraestruturas numa fase pós-pandemia e também no combate às alterações climáticas. O estudo “A New Space Race”, suportado por entrevistas realizadas em 10 países, a 500 gestores sénior de diversas áreas relacionadas com infraestruturas, destaca a necessidade premente de os edifícios globais mudarem o seu foco para a adaptabilidade, a resiliência e a descarbonização.

Entre as conclusões do estudo levado a cabo pela multinacional de origem alemã destacam-se o foco crescente do papel das infraestruturas na promoção de uma transição energética digitalizada, na redução das emissões de carbono, na facilitação de modelos de trabalho futuros, bem como no seu potencial para desempenhar um papel mais ativo na saúde e no bem-estar das pessoas.

Em “A New Space Race” é possível perceber que há um aumento significativo do número de organizações que define metas de baixo carbono, ou mesmo de carbono neutro. A maioria dos entrevistados está otimista relativamente a tais metas, sendo que 94% preveem que as empresas que integram serão neutras em carbono até 2030.

Uma larga maioria de inquiridos (67%) defende, contudo, que a neutralidade carbónica é impossível sem digitalização, o que os leva a considerar que a previsão e a automação impulsionadas pela inteligência artificial (IA) terão o maior impacto sobre os ativos, projetos e investimentos de infraestruturas nos próximos cinco anos. 63% são da opinião de que a digitalização dos edifícios e das redes de energia está atrasada, comparativamente aos níveis de digitalização alcançados noutras indústrias.

Uma outra dimensão do estudo desenvolvido pela Siemens aborda as novas necessidades e expetativas das pessoas em relação a edifícios, fábricas, escritórios, residências e infraestruturas circundantes, tendo a adaptabilidade aos desafios futuros sido considerado o requisito mais importante na conceção de novos edifícios.

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