Cidades

Associação Avenida da Liberdade contra o encerramento ao trânsito

Entidade defende que o possível “fecho” da avenida aos domingos e feriados trará despedimentos e quebras de faturação
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Avenida da Liberdade (Foto: Jaimie Wilson)
Avenida da Liberdade (Foto: Jaimie Wilson)

Entre 200 a 300 postos de trabalho serão suprimidos com o encerramento ao trânsito da Avenida da Liberdade, em Lisboa, aos domingos e feriados. A opinião é da Associação Avenida da Liberdade, que representa as lojas, hotéis, restaurantes e serviços daquela importante artéria da cidade.

Apesar da Câmara Municipal ter, entretanto, decidido adiar a implementação da medida de encerramento à circulação rodoviária, aos domingos e feriados, naquela que é considerada a avenida mais importante da capital – será ainda alvo de estudos e de consulta pública – a Associação Avenida da Liberdade vê com preocupação a sua possível efetivação.

O desenvolvimento da cidade não pode ser feito contra as pessoas que cá moram e cá trabalham. Os domingos e feriados são dos dias mais dinamizadores das salas de espetáculos, dos restaurantes, da hotelaria, das lojas e diferentes serviços. Esta decisão trará consequências para os negócios. Percentualmente falamos de uma diminuição de faturação em todos os setores de cerca de 18 a 20%”, salientou Pedro Mendes Leal, Presidente da Associação Avenida da Liberdade, citado em comunicado.

Para além da possível supressão de postos de trabalho, a associação adverte que os trabalhadores de diversos setores de atividade – negócios que terão de encerrar aos domingos e feriados – serão prejudicados ao nível dos seus rendimentos, já que naqueles dias são remunerados a valores mais altos do que nos dias úteis.

O setor da cultura, em particular, será um dos mais afetados caso a medida venha a ser implementada, segundo a Associação Avenida da Liberdade, pois trará uma redução na afluência às salas de espetáculos e possivelmente uma diminuição do número de espetáculos.

A associação olha também com preocupação para o setor do turismo, que na sua opinião será prejudicado devido à maior complexidade nos acessos às unidades hoteleiras.

(Fotos: Jaimie Wilson e A. Kotlyarenko/Unsplash)

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