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Douro Azul com biocombustível sustentável Galp em cruzeiros no Rio Douro

Combustível produzido à base de resíduos de óleos alimentares e gorduras permite poupança de até 80% de emissões de CO2
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Com total foco na sustentabilidade, a Douro Azul torna-se numa das primeiras empresas a utilizar o novo biocombustível Galp e a assegurar uma redução de até 80% de emissões de dióxido de carbono (CO2) nas viagens, tornando assim os cruzeiros turísticos no Rio Douro mais sustentáveis.

Desta forma, três cruzeiros da frota da Douro Azul já iniciaram viagem a partir do Cais de Gaia, no Rio Douro, recorrendo apenas ao gasóleo HVO Galp de fonte 100% renovável.

Cruzeiro Douro Azul - AWAY
Cruzeiro Douro Azul (foto: Mystic Invest)

Este combustível renovável ou biocombustível HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) pode ser utilizado nos atuais motores a combustão dos barcos de cruzeiro e tem a particularidade de ser produzido a partir de matérias primas sustentáveis, como resíduos de óleos alimentares e gorduras o que reduz significativamente as emissões de gases nocivos à atmosfera.

O biocombustível HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) também já foi testado no transporte aéreo pela Azores Airlines (fornecimento de SAF – combustível sustentável para aviação) e pode ser utilizado puro, ou seja a 100% de concentração, ou em mistura com até 80% de gasóleo convencional (de origem fóssil).

biocombustível Galp - AWAY
Abastecimento de navios cruzeiro no Cais de Gaia (foto: Galp)

A Douro Azul tem mais de 20 anos de experiência a operar no setor e é uma empresa operadora de cruzeiros, navegação e experiências turísticas da Holding Mystic Invest, tendo sido considerada a Melhor Empresa de Cruzeiros de Rio na Europa, por três ocasiões.

A Galp anunciou a análise e desenvolvimento de uma unidade de produção de HVO na refinaria de Sines em 2021 com a capacidade de produzir 270 mil toneladas por ano de produtos renováveis avançados. O projeto prevê que a unidade tenha a flexibilidade para a produção tanto de gasóleo renovável, como combustível de aviação sustentável (SAF) e é esperado o início de operação antes de 2025.

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