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Combate à seca leva Algarve a fechar piscinas municipais públicas em agosto

Região do Algarve enfrenta situação grave de seca que pode levar a falta de água nas torneiras em outubro de 2023
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Numa tentativa de controlar o seu consumo de água, os municípios do Algarve aprovaram hoje várias medidas de combate à seca, entre elas o encerramento das piscinas municipais públicas em agosto. Estas medidas surgem numa altura em que o distrito enfrenta uma situação grave de falta de água.

De acordo com um comunicado da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), ficou em aberto a hipótese de se proceder ao encerramento das piscinas também durante o mês de setembro.

Diariamente, entre 3 a 5% da água das piscinas cobertas tem que ser substituída. Essa agua contabilizada representa uma poupança que dá para abastecer quatro famílias diariamente ou, num mês, cerca de 40 casas, em média”, explicou Vítor Aleixo, Presidente da Câmara Municipal de Loulé, em declarações à TVI.

Outras medidas que deverão ajudar a combater a falta de água são o encerramento das fontes ornamentais, a redução dos dias de rega e ainda a paragem da rega dos espaços públicos relvados, com reconversão por espécies autóctones e com menores necessidades hídricas.

Algumas das medidas aprovadas já estão em execução, enquanto outras vão ser reforças ou implementadas no decorrer das próximas semanas.

A situação de seca é extrema em algumas partes do distrito algarvio, e se o próximo ano hidrológico for igual, há o risco haver falta de água a partir de outubro de 2023.

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