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Alterações climáticas: 7 problemas que devem preocupar o mundo em 2023

O ano muda, mas as preocupações em relação ao ambiente e às alterações climáticas mantêm-se

De certeza que já ouviste a frase “Ano Novo, vida nova”, mas é fácil perceber que é uma ideia idílica. A verdade é que a transição de 31 de dezembro para 1 de janeiro traz pouco mais do que esperança e, sejamos honestos, vários aumentos pouco apetecíveis. E se as alterações climáticas já eram uma questão em 2022, em 2023, não se espera nada muito diferente.

Agora que damos os primeiros passos no novo ano, há alguns pontos-chave em relação ao ambiente e ao clima que não podemos descurar. Fizemos um levantamento daqueles que achamos mais relevantes e que irão marcar 2023.

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Alterações climáticas têm tido grande impacto (foto: Pixabay)
1. Impacto na natureza

A perda de biodiversidade é uma questão muito falada, mas ainda assim é essencial passar das palavras para as ações. Há já várias entidades a criar projetos de proteção e é essencial manter esta tendência e fazê-la crescer não só em 2023, como no resto da década.

2. A proteção da água potável

Microplásticos, derrames de poluentes e seca conduzem o mundo para um destino preocupante: a falta de água potável para consumo. É essencial criar mecanismos para proteger o bem e um dos primeiros passos será dado já este ano, com a primeira conferência das Nações Unidas sobre a água a decorrer em 50 anos.

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Países em desenvolvimento pedem ajuda para lidar com crise climática (foto: Asim Tanveer/AP)
3. Justiça climática

Foi um dos principais temas na COP27, a questão da justiça climática e do financiamento das nações mais afetadas pelas alterações climáticas. A verdade é que a crise climática afeta a todos, mas os países em desenvolvimento são os que pagam a maior moeda apesar de serem os menos poluentes.

4. A crise energética e as possíveis fontes de energia para a Europa

A guerra na Ucrânia provocou uma crise no mercado energético que, além de fazer disparar os preços, obrigou a Europa a procurar outros fornecedores que não a Rússia, um dos maiores exportadores de petróleo e gás natural.

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O problema parece que não chegará ao fim em 2023 e a Europa precisará de encontrar novas alternativas e continuar a apostar em energias verdes.

5. O uso de combustíveis fósseis

Em 2022, a União Europeia definiu o fim da venda de veículos a combustíveis fósseis até 2035 e atualizou o mercado de carbono. Ainda assim, o uso destes combustíveis parece estar longe de chegar ao fim, algo que tem um grande impacto nas emissões de gases de efeito poluente e, consequentemente, nas alterações climáticas.

Empresas têm papel a cumprir no âmbito ambiental (foto: Danit Soh/Unsplash)

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6. Maior consciência ambiental por parte de grandes empresas

O papel das grandes empresas e indústrias é essencial no que toca a controlar as alterações globais. Apesar de muitas estarem a pôr em prática medidas para controlar o seu impacto ambiental, ainda há muito a mudar. Mesmo empresas que estavam num bom caminho, admitem abrandar planos de sustentabilidade devido à inflação.

7. Descarbonizar as viagens

A mobilidade é ainda, na sua grande maioria, altamente poluente, com automóveis e transportes públicos a combustíveis fósseis e aviões e jatos privados que sempre que levantam voo emitem milhares de toneladas de gases poluentes.

Apesar de a transição ser lenta,temos visto notícias positivas neste campo. Há cada vez mais aposta nos transportes ferroviários, incentivos à mobilidade suave e tentativas de reduzir o número de voos domésticos e até de utilizar combustíveis sustentáveis para aviação.

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