De certeza que já ouviste a frase “Ano Novo, vida nova”, mas é fácil perceber que é uma ideia idílica. A verdade é que a transição de 31 de dezembro para 1 de janeiro traz pouco mais do que esperança e, sejamos honestos, vários aumentos pouco apetecíveis. E se as alterações climáticas já eram uma questão em 2022, em 2023, não se espera nada muito diferente.
Agora que damos os primeiros passos no novo ano, há alguns pontos-chave em relação ao ambiente e ao clima que não podemos descurar. Fizemos um levantamento daqueles que achamos mais relevantes e que irão marcar 2023.
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A perda de biodiversidade é uma questão muito falada, mas ainda assim é essencial passar das palavras para as ações. Há já várias entidades a criar projetos de proteção e é essencial manter esta tendência e fazê-la crescer não só em 2023, como no resto da década.
2. A proteção da água potávelMicroplásticos, derrames de poluentes e seca conduzem o mundo para um destino preocupante: a falta de água potável para consumo. É essencial criar mecanismos para proteger o bem e um dos primeiros passos será dado já este ano, com a primeira conferência das Nações Unidas sobre a água a decorrer em 50 anos.
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Foi um dos principais temas na COP27, a questão da justiça climática e do financiamento das nações mais afetadas pelas alterações climáticas. A verdade é que a crise climática afeta a todos, mas os países em desenvolvimento são os que pagam a maior moeda apesar de serem os menos poluentes.
4. A crise energética e as possíveis fontes de energia para a EuropaA guerra na Ucrânia provocou uma crise no mercado energético que, além de fazer disparar os preços, obrigou a Europa a procurar outros fornecedores que não a Rússia, um dos maiores exportadores de petróleo e gás natural.
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O problema parece que não chegará ao fim em 2023 e a Europa precisará de encontrar novas alternativas e continuar a apostar em energias verdes.
5. O uso de combustíveis fósseisEm 2022, a União Europeia definiu o fim da venda de veículos a combustíveis fósseis até 2035 e atualizou o mercado de carbono. Ainda assim, o uso destes combustíveis parece estar longe de chegar ao fim, algo que tem um grande impacto nas emissões de gases de efeito poluente e, consequentemente, nas alterações climáticas.
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O papel das grandes empresas e indústrias é essencial no que toca a controlar as alterações globais. Apesar de muitas estarem a pôr em prática medidas para controlar o seu impacto ambiental, ainda há muito a mudar. Mesmo empresas que estavam num bom caminho, admitem abrandar planos de sustentabilidade devido à inflação.
7. Descarbonizar as viagensA mobilidade é ainda, na sua grande maioria, altamente poluente, com automóveis e transportes públicos a combustíveis fósseis e aviões e jatos privados que sempre que levantam voo emitem milhares de toneladas de gases poluentes.
Apesar de a transição ser lenta,temos visto notícias positivas neste campo. Há cada vez mais aposta nos transportes ferroviários, incentivos à mobilidade suave e tentativas de reduzir o número de voos domésticos e até de utilizar combustíveis sustentáveis para aviação.
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