Sustentabilidade

EUA querem lítio e cobalto de África para baterias elétricas

Estados Unidos e Arábia Saudita negoceiam aliança para obter metais em África
Texto
Mina de litio chinesa no Zimbabué (foto: Tafadzwa Ufumeli/GettyImages)
Mina de litio chinesa no Zimbabué (foto: Tafadzwa Ufumeli/GettyImages)

Metais como lítio, cobalto e outros, são uma componente essencial para a produção da maioria das baterias de veículos elétricos. Com a necessidade de acelerar a transição energética, os Estados Unidos parecem determinados em assegurar um fornecimento destes minérios que permita evitar o domínio chinês.

De acordo com notícias do The Wall Street Journal, citadas pela Lusa, os Estados Unidos e a Arábia Saudita estão a debater uma possível aliança para a obtenção de metais em África.

As fontes citadas pelo WSJ indicam que os sauditas estão a considerar investimentos de 15 mil milhões de dólares (13,9 mil milhões de euros) em ativos mineiros a explorar em países como a República Democrática do Congo, Namíbia ou Guiné.

minas - away
Mina a céu aberto no Congo (foto: Mining.com/Arquivo)

Os detalhes ainda não são conhecidos, mas a acontecer uma aliança entre Washington e Riade as empresas norte-americanas teriam acesso aos preciosos ativos minerais com forte vantagem competitiva sobre outros países igualmente produtores de automóveis elétricos.

O Governo de Joe Biden poderá estar a procurar apoios financeiros junto de outros fundos soberanos da região e estas negociações farão parte de iniciativas económicas e de transição energéticas lançadas pelo grupo do G7 (economias mais desenvolvidas do mundo).

A China tem atualmente vários acordos de exploração ou de direitos de exploração em África, nomeadamente no Congo, Zimbabué, entre outros países.

Continuar a ler
Descobre o teu mundo.
Recebe a nossa newsletter semanal.
Home
5 dicas para usares tecnologia de forma ambientalmente responsável
Estes painéis solares de cor terracota são discretos e quase desaparecem no telhado
Primavera sem andorinhas? Número destas aves está em declínio