Parece que os portugueses estão cada vez mais empenhados em fazer a correta gestão dos seus resíduos. Se em 2021, o Electrão recolheu e encaminhou para reciclagem 248 toneladas de pilhas e baterias portáteis, em 2022, foram 282 toneladas, o que representou um aumento de 14%.
Se incluirmos também as baterias industriais, o ano passado, foram recolhidas 644 toneladas destes equipamentos.
Entre as pilhas recolhidas, só das alcalinas e de zinco, que são também as mais comuns, foram encaminhadas para a reciclagem 168 toneladas, em 2022. Baterias de lítio também surgem na lista do Electrão e foram recicladas 19 toneladas.
A justificar este aumento na quantidade de pilhas e baterias portáteis recicladas está o também aumento do número de locais de recolha que em 2022 teve um crescimento de 11%.
Neste momento, é possível entregar estes objetos em 6152 locais disponibilizados pelo Electrão.
A correta gestão das pilhas e das baterias portáteis pode parecer algo pequeno, mas é importante para o planeta. Muitos destes equipamentos de pequena dimensão são colocados no lixo indiferenciado, mas por terem componentes nocivos, como mercúrio, chumbo e cádmio, têm um impacto negativo na saúde humana e no meio ambiente.
Além disso, uma pilha que acabe no lixo demora 100 anos a decompor-se, libertando durante esse período todos os elementos tóxicos.
A reciclagem destes equipamentos permite recuperar materiais como o magnésio, que serve para a agricultura, ou o aço e o níquel, que podem ser usados na produção de novos materiais.