A empresa de micromobilidade Spin, subsidiária do construtor Ford, realizou no início de maio um estudo em Essex no Reino Unido para perceber como as pessoas estão a aderir à mobilidade urbana elétrica desde 2020.
A Spin descobriu que mais de três quartos dos utilizadores (82%) optaram por uma trotinete elétrica ou e-Scooter para as suas viagens ou jornadas citadinas. Isto ocorreu desde que o projeto que introduziu estes auxiliares de mobilidade chegou à região ainda em 2020.
Um terço dos inquiridos (31%) responderam que teriam utilizado o carro, caso as trotinetes elétricas não tivessem disponíveis. Curiosamente os dados também revelaram que 38% das pessoas optavam por andar a pé em vez de outras formas de mobilidade até ter sido introduzido a Spin na zona de Essex.
Os investigadores ainda descobriram que metade dos inquiridos utilizaram, pelo menos, uma forma de micromobilidade elétrica, entre uma a dez vezes, no espaço dos últimos 6 meses.
44% das pessoas que responderam ao inquérito afirmaram que utilizaram a trotinete elétrica para um trajeto intermédio até aos transportes públicos, e, nove em dez pessoas ainda afirmou que considera a Spin e-Scooter uma opção mais segura e válida do que os transportes, particularmente em situação de pandemia.
Na apresentação do estudo da Spin concluiu-se que a introdução das trotinetes ou e-Scooters podem ser incentivos à não utilização de carros mantendo ainda assim toda a atividade relacionada com a mobilidade que cada utilizador pratica.
A Spin planeia investir mais de 100 mil euros em projetos de investigação na área da micromobilidade ou mobilidade urbana sustentável.