MotoGP anunciou no final do ano passado que existe a intenção de introduzir combustíveis semi-sintéticos a partir da temporada de 2024. Os combustíveis serão usados no campeonato do mundo, incluindo Moto 2 e Moto3, e 40% da composição será de origem não fóssil. Em 2027, a Dorna, entidade organizadora, tem o objetivo de ter uma solução completamente sustentável.
O projeto revelado em novembro de 2021 irá incluir uma parceria entre o atual fornecedor de combustíveis, a Petronas, e, os seis construtores envolvidos no MotoGP: KTM, Ducati, Honda, Yamaha, Suzuki e Aprilia. Os combustíveis deverão ser criados em laboratório tendo por base matérias-primas oriundas da captura de carbono, derivados de resíduos e biomassa de origem não alimentar.
Para já, para a temporada de 2022 que conta com o piloto Miguel Oliveira entre o pelotão, não há ainda fumo branco no que respeita às emissões de CO2.
MotoE a competição elétrica
A par do campeonato mundial de MotoGp, realiza-se desde 2019 o Campeonato de MotoE. Nesta competição, não há lugar a emissões de CO2 durante a prova. No entanto, apesar das características ambientais não tem tido a adesão do público como a categoria rainha.
As moto utilizadas são manufaturadas pelo construtor italiano Energica Motor Company e todas as equipas correm com a mesma moto, embora possam realizar algumas alterações. Ao contrário das MotoGP, estas recorrem baterias de alta voltagem de iões de lítio com capacidade para carregarem em supercarregadores rápidos (DC modo 4).