A Ikea, uma das maiores empresas de mobiliário do mundo, anunciou uma nova meta de redução de emissões. A gigante de origem sueca pretende baixar as emissões em 50% até 2030 comparativamente aos valores de 2016.
Depois de ter ultrapassado o objetivo de reduzir em 15% as suas emissões em 2023, a empresa anunciou que pretende reduzir a emissão de gases com efeito de estufa em toda a sua cadeia de valor, desde a matéria-prima que utiliza, passando pela utilização dos consumidores, até ao descarte dos produtos em fim de vida, refere a Reuters.
A meta para redução de 50% é apontada como difícil, mas ainda assim alcançável.
A Ikea refere que as emissões de CO2 equivalente foram estimados em 24,1 milhões de toneladas nos 12 meses de 2023, menos do que no ano fiscal de 2022 em que se registaram 27,2 milhões de toneladas de emissões.
Para conseguir reduzir as emissões, mais 142 fábricas da Ikea e de fornecedores passaram a usar energia renovável, havendo agora um total de 408. Também começaram a usar cola à base de amido de milho em vez de petróleo nas fábricas da Lituânia.
As matérias-primas, como a madeira, representam a maior percentagem de emissões da Ikea (45,9%), com a utilização dos produtos pelos clientes a representar 16,1%. As colas usadas para a madeira representam 5% das emissões.
Até 2050, a Ikea quer chegar as zero emissões.