A Renault apresentou no final do GP da Estíria um protesto contra a legalidade dos monolugares da Racing Point. A FIA já anunciou, entretanto, que aceitou o pedido de fiscalização e procederá ao exame de peças da Racing Point e da Mercedes.
Nas redes sociais, a equipa francesa confirmou ter submetido aos comissários da corrida uma “clarificação da legalidade” dos RP20.
We confirm that Renault DP World F1 Team has submitted a request to the Stewards of the Event for clarification on the legality of the Racing Point RP20. We have no further comment on this matter until the Stewards have arrived at a decision.
— Renault F1 Team (@RenaultF1Team) July 12, 2020
No final da corrida deste domingo, os Racing Point de Sergio Pérez e Lance Stroll ficaram em 6º e 7º lugares, à frente de Daniel Ricciardo, que terminou na 8ª posição.
Recordando que os Racing Point foram, durante a época de testes, apelidados de ‘Mercedes cor de rosa’, o site da Fórmula 1 esclarece que o “protesto formal” da Renault “respeita às peças listadas”
As peças listadas são as que têm direito de propriedade intelectual e que só podem ser utilizadas pelo seu autor. Ou seja, são as peças que têm uma equipa da F1 identificada como a sua criadora e que, por isso, só podem ser utilizadas pela equipa que as criou.
No caso de uma equipa recorrer a terceiros para o design do seu carro, não o pode fazer com recurso a um dos participantes da competição nem a qualquer parceiro que tenha participado no desenho de peças listadas para outro competidor.
A FIA comunicou já nesta noite de domingo que "o protesto da Renault sobre a legalidade dos Racing Point foi aceite pelos comissários" e que "peças dos Racing Point e dos Mercedes serão seladas" para serem submetidas a "exames sequentes".
UPDATE: Renault's protest of Racing Point's legality has been admitted by the FIA Stewards
— Formula 1 (@F1) July 12, 2020
Parts of the Racing Point and Mercedes cars will be sealed for further examination#F1
[artigo atualizado]