O ano de 2022 tem estado marcado pelas notícias de ataques informáticos e, depois da Vodafone e do Grupo Sonae terem sofrido ataques cibernéticos, foi a vez de uma empresa portuguesa de energia.
A EDA – Eletricidade dos Açores e as restantes associadas do grupo foram alvo de um ataque informático. A empresa dos Açores revelou esta segunda-feira que ainda está a analisar as causas e os impactos do ciberataque.
Citada pela Lusa, a empresa ressalva que o fornecimento de energia elétrica na Região está assegurado apesar do incidente. O ataque informático já foi notificado às entidades competentes.
A EDA lamenta os inconvenientes que a situação possa causar, especialmente ao nível do atendimento comercial. No início da tarde, o site da emrpesa estava em baixo.
Ataques informáticos são cada vez mais comuns
Os ciberataques são uma realidade cada vez mais comum, e não há setor que pareça estar livre de um possível ataque.
Assim como aconteceu com a EDA, este ano já outras empresas do setor energético foram alvo de crimes cibernéticos.
Em março, a Iberdrola foi vítima de um ciberataque que afetou 1,3 milhões de clientes. A 24 de fevereiro, no dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia, várias operadoras de energia eólica alemãs perderam o acesso remoto às suas turbinas, algo que foi associado a um possível ciberataque.
O setor automóvel também tem sido altamente impactado, e um relatório publicado pela Upstream no início do ano deu conta de um aumento de 225% no número de ataques informáticos desde 2018.
Em março de 2022, por exemplo, um ataque informático a fornecedores obrigou a Toyota a fechar várias fábricas por 24 horas.
(foto: Luca Nebuloni/Flickr)