Energia

Baterias de lítio-enxofre duplicam densidade energética de Li-ion

O grupo Stellantis investe na Lyten, uma empresa pioneira no domínio de novas baterias lítio-enxofre
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Lyten baterias de lítio-enxofre (foto: divulgação)
Lyten baterias de lítio-enxofre (foto: divulgação)

O futuro imediato parece em definitivo passar pelos veículos elétricos e a solução que todos os construtores mundiais de automóveis procuram é aquela que lhes permita maior autonomia, menor tempo de carregamento e baterias mais duradouras. A solução poderá estar nas baterias de lítio-enxofre que deverão superar as de iões de lítio.

Tarefa complicada? Talvez não. As últimas novidades em termos de baterias mostram testes de tecnologias a vários tipos de baterias que já permitem autonomia superior a mil quilómetros ou até onde se estuda a água como base.

Mas, para além das baterias com alta densidade e outras que começam a surgir, é a partir dos Estados Unidos que surge uma inovação que poderá marcar pontos e deixar outras soluções para trás.

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Baterias de lítio-enxofre poderão ser a próxima solução para melhorar a eficiência (foto: divulgação)

É assim que surge a Lyten, uma empresa pioneira no domínio do grafeno tridimensional sintonizável que recentemente celebrou um acordo com a Stellantis Ventures, braço de investimentos internacional do grupo Stellantis (que detém as marcas Peugeot, Citroën, Fiat, Opel, Chrysler, entre outras), para promover baterias que permitem melhorar o peso dos veículos.

As baterias desenvolvidas pela Lyten utilizam lítio-enxofre, têm o potencial de fornecer mais do dobro da densidade energética em relação às de iões de lítiro e acima de tudo representam uma boa alternativa às baterias de cátodo de base níquel, cobalto e manganês.

A composição das baterias é também uma vantagem em termos de acesso a matéria-prima, já que estes minérios podem ser encontrados na América do Norte e na Europa, ao invés da tradicional configuração de iões de litio que necessita preferencialmente de ser encontrada na África e na China. Isto, para um grupo como a Stellantis pode ser uma oportunidade de reduzir custos de produção.

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