O futuro imediato parece em definitivo passar pelos veículos elétricos e a solução que todos os construtores mundiais de automóveis procuram é aquela que lhes permita maior autonomia, menor tempo de carregamento e baterias mais duradouras. A solução poderá estar nas baterias de lítio-enxofre que deverão superar as de iões de lítio.
Tarefa complicada? Talvez não. As últimas novidades em termos de baterias mostram testes de tecnologias a vários tipos de baterias que já permitem autonomia superior a mil quilómetros ou até onde se estuda a água como base.
Mas, para além das baterias com alta densidade e outras que começam a surgir, é a partir dos Estados Unidos que surge uma inovação que poderá marcar pontos e deixar outras soluções para trás.
É assim que surge a Lyten, uma empresa pioneira no domínio do grafeno tridimensional sintonizável que recentemente celebrou um acordo com a Stellantis Ventures, braço de investimentos internacional do grupo Stellantis (que detém as marcas Peugeot, Citroën, Fiat, Opel, Chrysler, entre outras), para promover baterias que permitem melhorar o peso dos veículos.
As baterias desenvolvidas pela Lyten utilizam lítio-enxofre, têm o potencial de fornecer mais do dobro da densidade energética em relação às de iões de lítiro e acima de tudo representam uma boa alternativa às baterias de cátodo de base níquel, cobalto e manganês.
A composição das baterias é também uma vantagem em termos de acesso a matéria-prima, já que estes minérios podem ser encontrados na América do Norte e na Europa, ao invés da tradicional configuração de iões de litio que necessita preferencialmente de ser encontrada na África e na China. Isto, para um grupo como a Stellantis pode ser uma oportunidade de reduzir custos de produção.