Sustentabilidade

Projeto no Alentejo combate impacto das alterações climáticas

REA Alentejo quer restaurar produtividade agrícola e florestal em zonas semiáridas em Beja
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Mérida, Alentejo (foto: Paola Farrera/Flickr)
Mérida, Alentejo (foto: Paola Farrera/Flickr)

Está a nascer um projeto no Alentejo como objetivo de restaurar a produtividade agrícola e florestal nas zonas semiáridas de três concelhos de Beja, combatendo o impacto das alterações climáticas. Chama-se REA Alentejo e é dinamizado pela Associação da Defesa do Património de Mértola (ADPM).

Criado em março de 2023, o projeto que conta com o apoio de entidades académicas e governamentais vai beneficiar 81,1 hectares nos municípios de Mértola, Beja e Barrancos, no Baixo Alentejo. Vai implementar medidas de combate à desertificação, assim como de restauro dos habitats.

Alentejo - AWAY
Projeto quer melhorar saúde do solo (foto: Vitor Monteiro/Unsplash)

O projeto REA Alentejo quer melhorar a qualidade de vida das comunidades rurais. Para tal, pretende alcançar uma melhoria da saúde do solo e do funcionamento dos ecossistemas. Além disso, vai ajudar a melhorar o estado e a resiliência das florestas e ajustá-las à situação climática atual.

No fim de 2023, estão previstas ações relacionadas com a plantação de árvores.

O REA Alentejo surgiu na sequência de outros programas da ADPM e vai “criar condições aos proprietários para dar uma sustentabilidade à região e combater a desertificação”, explicou a coordenadora do projeto, Maria Bastídas, à Lusa.

Em março, um estudo da Universidade Nova de Lisboa concluiu que cerca de 94% do território do Baixo Alentejo estava suscetível à desertificação devido às alterações climáticas e ao uso intensivo dos solos.

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