Uma oportunidade única para Portugal, semelhante ao país ter as suas próprias fontes de petróleo ou de gás. É desta forma que o ISQ analisa a tecnologia de deteção remota de recursos minerais no fundo do mar que já está a implementar no Oceano Pacífico.
Uma área do maior oceano do planeta, designada Clarion Clipperton Zone, é o primeiro local onde está a ser aplicado o novo serviço baseado em deteção remota da empresa portuguesa. Durante seis meses será feita uma primeira estimativa da existência e respetiva abundância no leito oceânico de recursos tais como cobre, níquel, manganês ou cobalto.
A tecnologia destinada a clientes internacionais tem, segundo o ISQ, o potencial de ser aplicada em outras zonas do mundo, tal como a costa portuguesa.
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“Com a possível extensão da plataforma continental, o nosso país poderá ter eventualmente uma das maiores reservas de minerais no fundo do mar. A existirem e a serem exploradas, estas podem significar uma riqueza enorme para o país”, sublinha Pedro Matias, Presidente do ISQ, em comunicado.
O desenvolvimento da tecnologia que integra inteligência artificial e uma plataforma digital de interação e acesso aos dados demorou cerca de cinco anos e contou com o apoio da Agência Espacial Europeia e a participação de entidades industriais, centros de pesquisa oceânica e agências multilaterais.