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Benfica votou contra alargamento de estacionamento pago na freguesia

Habitantes da freguesia de Benfica em Lisboa votaram ontem contra colocação de novos parquímetros
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Zona de Benfica (Foto: Ricardo Gomes/Flickr)
Zona de Benfica (Foto: Ricardo Gomes/Flickr)

Realizou-se ontem, domingo dia 12 de fevereiro, o referendo local que pedia aos habitantes da freguesia de Benfica, em Lisboa, que dessem a sua opinião sobre o alargamento da zona de estacionamento pago na freguesia. O não venceu com cerca de 80% dos votos.

Conforme a AWAY noticiou, este referendo serviu para perceber se os cidadãos da freguesia de Lisboa aprovam ou não a instalação de parquímetros nas zonas de estacionamento de duração limitada, as ZEDL, áreas sujeitas a determinadas condições de horário e estacionamento.

benfica - away
Parquímetros na zona de Benfica (foto: AWAY/DR)

Os resultados divulgados mostram que 79,84% dos votantes no referendo em Benfica votaram contra o alargamento de estacionamento pago, o que corresponde a 9.476 eleitores de um universo total de 32 mil recenseados.

“Concorda que a Junta de Freguesia de Benfica emita um parecer favorável à colocação de parquímetros nas zonas de estacionamento de duração limitada de Benfica?” – foi a pergunta realizada

De acordo com a agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Benfica, Ricardo Marques, referiu que estes resultados ainda são provisórios (foram enviados à Comissão Nacional de Eleições – CNE – para validação).

A favor do alargamento de estacionamento pago votaram 20,16% dos eleitores, tendo ainda existido 0,35% de votos nulos e 0,09% em branco.

No entanto, a afluência às urnas ficou apenas nos 30%, o que significa que o referendo local por ter votação abaixo de 50% não é válido ou vinculativo.

Apesar de o referendo não ter caráter vinculativo, até porque teve 70% de abstenção, estes resultados podem dar uma forte indicação política.

Em comunicado de imprensa enviado ontem ao final do dia “A EMEL sublinha a sua preocupação, de um modo geral, com a perceção que destes debates resulta em relação à sua atividade, que mais não é que apoiar tecnicamente e executar as decisões dos órgãos do Município, atuando através da fiscalização, gestão e intervenção no espaço público.“ realçando a empresa que “adotou neste processo a mais absoluta neutralidade, tendo-se abstido de produzir quaisquer declarações ou posições que pudessem influenciar o resultado do referendo hoje realizado.”

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