O filme «Velocidade Furiosa – Ligação Tóquio» faz parte, como a saga, da prateleira icónica da maioria dos amantes de filmes em que os carros são protagonistas. Mas ser um destes apaixonados não impede ser também crítico e foi esse papel que Craig Liberman assumiu ao mostrar uma série de gafes que pode encontrar-se no filme em questão.
Lieberman é um produtor cinematográfico e foi conselheiro técnico da Universal nos dois primeiros filmes da saga tendo também participado neste «Ligação Tóquio». No seu canal do «YouTube» - onde tem vídeos sobre os carros e os filmes –, o norte-americano que emprestou alguns dos seus carros para os primeiros filmes dedicou um tempo a fazer reparar o que não correu bem ou podia (e devia) ter sido mais bem feito.
O facto de o filme ‘ser passado’ maioritariamente em Tóquio (Japão), mas de ter sido rodado maioritariamente em Los Angeles (EUA), ou de a personagem principal ir para “a capital das corridas ilegais” como pena por ter feito uma corrida ilegal no seu país, são gafes que deixamos para os cinéfilos que tenham exigências para além do mundo dos carros.
Por aqui, fazemos nota especial das gafes apontadas por Lieberman que respeitam a dados técnicos como a aceleração das 0 às 60 mph do Dodge Viper feita em menos de 4 segundos contrariando o que é dito no filme. Ou o Chevrolet Monte Carlo estar equipados com pneus slick para uma ‘drag race’ que é uma corrida no meio de terrenos em obras...
Ou ter o Mitsubishi Lancer Evo com tração integral a fazer drifts...
Mas, também, não conseguimos escapar a notar alguns dos reparos de Lieberman para situações que não ‘caem bem’ quando se pensa nelas, que não são realistas mesmo fazendo parte do “sensacionalismo” do cinema, como a cena do soutiã…