Os ventiladores médicos que estão a ser produzidos pelas equipas de Fórmula 1 já receberam aprovação das autoridades de saúde britânicas, e os pedidos do governo atingiram já as 10 mil unidades.
O Projeto Pitlane que reúne as equipas da Red Bull, Racing Point, Haas, McLaren, Mercedes, Renault e Williams que uniram esforços com o governo britânico para disponibilizar meios e tecnologia para o fabrico de ventiladores de forma a combater a pandemia equipando os hospitais britânicos com ventiladores em tempo recorde.
Para além disso, a fábrica de motores da equipa de F1 da Mercedes em Brixworth foi modificada para a produção de um ventilador não invasivo, um sistema de apoio à respiração para pacientes não entubados, capaz de ajudar os doentes que sofrem de dificuldades respiratórias, mas que ainda não estão necessitados de uma assistência compatível com as unidades de cuidados intensivos.
O aparelho desenvolvido pela Mercedes foi aprovado igualmente pelas autoridades do Reino Unido e recebeu já uma encomenda de 10 mil unidades do serviço de saúde britânico.
A equipa está a produzir actualmente cerca de 1000 unidades por dia, utilizando para isso as 40 máquinas da sua fábrica de motores que deveriam estar a fabricar pistons e turbocompressores.
Já Red Bull e a Renault produziram em três semanas em conjunto um ventilador, o BlueSky, que não foi aprovado pelas autoridades de saúde que já fizeram saber que precisam de um ventilador mais específico e sofisticado.