O norte-americano Ricky Brabec e a Honda estão a um dia de fazer história no Dakar , apesar de na etapa desta quinta-feira, Brabec ter perdido metade da vantagem que tinha para o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna).
O piloto chileno foi o mais rápido a cumprir os 379 quilómetros da especial cronometrada entre Shubaytah e Haradh, segunda parte da etapa maratona, demorando 4h09m22s, relegando o austríaco Mathias Walkner (KTM) para a segunda posição, a nove segundos, enquanto Luciano Benavides (KTM) terminou na terceira posição, a 2m48s.
Já Ricky Brabec terminou a 11.ª e penúltima etapa da prova, na 10.ª posição a 11m48 de Quintanilla.
Na classificação geral, a vantagem de Ricky Brabec ficou reduzida a metade, já que o o norte-americano aproveitou esta quinta-feira para realizar uma etapa cautelosa de forma a não correr riscos e por isso tem agora uma vantagem de 13m56s sobre Quintanilla, que é o segundo classificado.
Já o australiano Toby Price (KTM), vencedor do Dakar de 2019, ocupa a terceira posição a 22m34s, depois de ter terminado a penúltima etapa da prova na quinta posição a 5m49s do vencedor.
Entre os portugueses, António Maio (Yamaha), voltou a ser o mais rápido ao terminar na 20.ª posição
A etapa desta quinta-feira ficou marcada pelo acidente do piloto holandês Edwin Straver (KTM) que acabou por ser transportado ao hospital em estado crítico após uma queda .
O piloto holandês foi socorrido pelo português Mário Patrão (KTM), que o encontrou em paragem cardíaca.
Classificação geral (provisória) após a 11.ª etapa (motos):
1. Ricky Brabec (Honda), 38h33h28s
2. Pablo Quintanilla (Husqvarna), +13m56s
3. Toby Price (KTM), +22m34s
4. Mathias Walkner (KTM), +29m53s
5. Joan Barreda (Honda), 30m09s
(...)
27. António Maio (Yamaha), +6h07m15s
(...)
31. Fausto Mota (Husqvarna), +8h25m53s
(...)
33. Mário Patrão (KTM), +8h55m56s
(...)
A 42.ª edição do Dakar termina na sexta-feira, com a última especial a ligar Haradh a Qiddiya, com 447 quilómetros, 374 deles cronometrados.