A piloto espanhola Laia Sanz revelou esta quarta-feira a sua satisfação pela decisão da organização do Dakar em interromper a 10.ª etapa ao quilómetro 345 dos 534 cronometrados previstos para a primeira parte da etapa maratona.
A espanhola da equipa de fábrica da GasGas deixou claro que a etapa desta quarta-feira era demasiado perigosa por ser bastante rápida.
“Fico feliz que a organização tenha interrompido a etapa devido ao vento forte e porque era uma etapa bastante perigosa, tal como todas as etapas desta segunda semana do Dakar. É andar de punho cerrado durante toda a etapa, sem navegação ou qualquer dificuldade técnica. São etapas de grande risco, onde quem andar mais depressa e correr mais riscos pode vencer”, reconheceu a Laia Sanz em conversa com os jornalistas no final da etapa.
Para a piloto da GasGas o maior perigo é andar depressa nas dunas e sem qualquer tipo de visibilidade.
"Não temos nenhuma visibilidade quando enfrentamos dunas cortadas, não sabemos o que está do outro lado. Tive a sorte de não sofrer nenhuma queda nas dunas, apesar do número elevado de quedas que teve lugar nesta etapa. Não gosto nada das etapas desta semana e já não estou preocupada em saber qual a posição em que vou terminar. Quero é terminar inteira e não gosto deste Dakar”, concluiu Laia Sanz.
Recorde-se que após a 10.ª etapa do Dakar, Laia Sanz ocupa a 17.ª posição da classificação geral a 3h34m11s do líder da prova.