Andar no ‘top-10’ do MotoGP em 2020 é o objetivo de Miguel Oliveira (Tech3 KTM), a pouco menos de um mês do arranque do campeonato, que arranca a 19 de julho, no circuito de Jerez, em Espanha.
“Irei entrar a pontuar com objetivo bem definido, de estar sempre nos pontos, no ‘top-10’, como se fosse um campeonato numa situação normal”, afirmou o piloto português, em entrevista à agência «Lusa».
O arranque do campeonato do mundo estava previsto para 08 de março, no Qatar, mas a pandemia de covid-19 levou ao reajuste do calendário, tendo como primeira prova o GP de Espanha.
Estão marcadas 13 corridas, todas em solo europeu, cinco das quais em formato de jornadas duplas, incluindo as últimas dias, em 08 e 15 de novembro, em Valência.
Miguel Oliveira admitiu que o calendário mais curto pode levar os pilotos a “adotarem diferentes estratégias”, uns a aproveitarem “cada corrida como fosse a última” e outros a terem “uma abordagem mais cautelosa”, procurando pontuar nas primeiras provas, “por não haver muitas oportunidades” para o fazer.
No entanto, o português considera que este campeonato disputado “em condições únicas” vai conferir um “grande desgaste físico e no qual os erros podem sair caros”, já que muitas das provas acontecem em semanas consecutivas.
“Vamos fazer muitas corridas em três fins de semana seguidos e quem cair vai sofrer consequências de imediato, mas o positivo é que pode haver a sensação de que podemos voltar à pista e emendar os erros”, acrescentou Miguel Oliveira.
O piloto português da Tech3 mostrou-se confiante que o campeonato “siga até ao fim”, tendo em conta a evolução da pandemia a nível mundial e a vontade da organização que a competição aconteça.