Os armazenamentos de água por bacia hidrográfica em Portugal apresentaram em setembro de 2022 níveis inferiores à média registada no mesmo mês desde 1990/91 a 2020/21. A única exceção é a bacia do Arade.
De cinquenta e oito albufeiras monitorizadas em setembro, 32 apresentavam disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto três apresentavam valores superiores a 80%.
Estes dados foram divulgados pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) que alertou que no último dia do mês de setembro verificou-se uma descida do volume armazenado em 10 bacias hidrográficas e uma subida apenas em duas.
As bacias do Barlavento (com 9%) e do Lima (com 22,3%) são as que apresentavam no final de setembro a menor quantidade de água armazenada, segundo dados SNIRH.
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As médias de armazenamento para o mês de setembro são nas bacias do Barlavento e do Lima de 55,5% e de 53,2%, respetivamente.
As bacias do Sado (34,7%), Mira (35,5%), Cávado (35,3%), Arade (37,9%), Oeste (45,2%), Tejo (46,6%), Ave (49,3%) e Douro (49,8%) também apresentavam no final de setembro menor disponibilidade de água.
Segundo dados do SNIRH, as bacias do Guadiana (60,9%) e Mondego (62,7%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de setembro.