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Silêncio que já experimentámos os novos Citroën C4 e ë-C4

Nova berlina ao estilo SUV Coupé faz jus ao conforto da Citroën
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Os novos Citroën C4 e ë-C4 já estão em Portugal e já tivemos oportunidade de experimentar a nova berlina da marca francesa num primeiro contacto que nos permitiu desfrutar de algumas das novidades que este segmento C em estilo SUV coupé traz consigo em versão térmica e exclusivamente elétrica.

Um dia depois da apresentração acional com a divulgação de todos os preços dos C4 e ë-C4 – numa veiculação digital – foi altura de a Citroën preparar uma frota do novo modelo para que se pudesse de forma individual experienciar, com o nível de equipamento Shine Pack, as versões a gasolina (vermelho) e elétrica (cinzento).

Os equipamentos dos novos C4 e Ë-C4

A condução, desta vez, centrou atenções relativamente às apreciações sobre o design exterior que faz rivalizar o arrojo com a atração. E foi lá dentro do carro que comprovámos o que já não é novidade para a Citroën: o conforto. A este recomendável conforto na condução, a Citroën juntou, para dele passar também a fazer parte, o silêncio.

A posição de condução ideal é fácil e rápida de encontrar através dos comandos manuais que incluem apoios lombares que reforçam os bancos com selo Citroën Advanced Comfort onde encaixamos como uma luva. O arranque com o 100% elétrico ë-C4 é feito em silêncio e a regra é para cumprir em toda a viagem.

As motorizações dos novos C4 e ë-C4

Não é pelo motor elétrico de 100 kW (136 cv) de potência e com um binário imediato de 260 Nm que esperaríamos surpresas. A expetativa comprovada dá-se com a concretização do efeito ‘casulo’ que a Citroën pretende oferecer com este modelo e que obtém neste interior de ambiente próprio imune a ruídos, a vibrações, a sons de rolamento filtrados pela insonorização trabalhada.

Os três programas de condução – Eco, Normal e Sport – permitem elevar (por esta ordem, claro) os atributos de performance conforme as necessidades da mesma forma que descendo na ordem somos avisados de que o desempenho diminui e as comodidades serão reduzidas quanto se optar pelo modo de condução mais económico.

Com resposta adequada a ultrapassar numa necessidade mais rápida, uma estabilidade sem reparos na rodagem em estrada, o ë-C4, para além da excelente visibilidade para onde quer que se dirija os olhos (a traseira espantando pela conceção que envolve o spoiler), oferece também um modo B de condução em Eco de função regenerativa nas diminuições de velocidade. E, mesmo, sem testes de consumos, deu para constatar que regenera mesmo.

A nova berlina da Citroën destina o tabliê especialmente para o condutor introduzindo um ‘head-up display’ que se eleva e se deixa regular para que os olhos não deixem de estar na frente do veículo com as projeções a ‘serem feitas’ na visão da estrada. Mas, da mesma forma, reparte o tabliê para o passageiro dando-lhe um suporte para um tablet (Smart Pad Support) cujo ângulo impede o condutor de ver o que está no ecrã para evitar distrações

O efeito casulo transversal à gama fica ‘reforçado’ se o C4 não dispuser do tejadilho em vidro com abertura, como foi o caso com a versão a PureTech de 130 cv de potência (205 Nm às 1.750 rpm) conduzida. Mas as diferenças de opcionais esboroam-se no que cada um tem na sua génese de diferente e no que tem de comum – para lá dessas opções.

Ou seja, a versão a gasolina conduzida tem os seus argumentos próprios do motor a combustão que oferece e deixa brilhar (de forma explícita) a caixa automática de 8 velocidades (EAT8) associada. Mais nervoso, ou mais poupado consoante o programa de condução escolhido (nos moldes já descritos, com melhores consumos em desfavor do desempenho), é na procura do nervo que se desfruta desta excelente transmissão que cruza a firmeza da resposta com a suavidade das passagens de forma exemplar.

O prazer desta condução garante ainda um nível suplementar com as patilhas no volante para o controlo manual da caixa aproveitando a dinâmica mais desportiva deste modelo com o nervo controlado no Sport por uma direção mais firme.

E é também pelo meio desta génese diferente entre versão térmica e elétrica que se encontra outra génese comum a C4 e ë-C4 para além do conforto já descrito: o do silêncio também (já) descoberto. Sem acelerações repentinas que se fazem ouvir a chamar a potência de forma rápida, a tranquilidade da condução do C4 1.2 PureTech de 130 cv trabalhado pela suavidade da EAT8 é obtida no mesmo conforto que fez regra nestas viagens: fazendo-se ouvir pelo silêncio.

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