F1 começa na Austrália com os olhos em Hamilton e no...

Mundial da Fórmula 1 arranca no circuito citadino de Albert Park em altura de pandemia de Covid-19
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Lewis Hamilton (Lusa)
Lewis Hamilton (Lusa)

O Mundial de Fórmula 1 de 2020 começa neste fim de semana na Austrália, no circuito citadino de Albert Park. Os holofotes estão centrados em Lewis Hamilton, o hexacampeão do mundo (vencedor dos últimos três campeonatos) que pode continuar a fazer confundir a história da F1 com a sua.

O campeão mundial em título volta a ter no Mercedes o aliado do seu talento para um ano que pode ser de mais recordes e a equipa alemã é também a favorita do alto dos seus seis anos seguidos a vencer o Mundial de Construtores – o pleno na era híbrida da F1.

A sombra sobre esta luz que volta a acender-se neste fim de semana chama-se Covid-19, o novo coronavírus acabado de ganhar dimensão pandémica. O vírus que tem vindo de forma galopante a condicionar o mundo e também o seu desporto ainda só ao de leve afetou a F1. Mas ainda em crescimento na maior parte dos países, as suas consequências são ignoradas na medida inversa da sua expansão.

Até agora, o adiamento para data incerta do GP da China (inicialmente marcado para 19 de abril) e a proibição de público no GP do Bahrain são as maiores reações da F1 à pandemia. O GP da Austrália vai fazer-se com gente nas bancadas a par de várias restrições tentando deixar o Covid-19 de fora; mas a sombra do vírus já apareceu sobre as equipas da McLaren e da Haas com elementos seus a entrarem em isolamento ao apresentarem sintomas do vírus já em Melbourne.

Na madrugada desta sexta-feira em Portugal (menos 11 horas do que em Melbourne), os carros saem para os primeiros treinos cronometrados da época. O mais esperado é que os Mercedes entrem fortes, pois as questões da fiabilidade dos W11 que a equipa alemã reconheceu ter detetado a tempo não parecem, por isso, colocar em causa o andamento superior exibido nos testes de pré-época.

Na habitual veloz Ferrari, os problemas de pré-temporada estiveram mais do lado do equilíbrio, pois a pressão aerodinâmica parece ter deixado o SF1000 mais competitivo em curva, mas o arrasto parece ser de mais e o motor parece estar ainda de menos. A Red Bull tem mostrado muito otimismo e a confiança na fiabilidade do motor Honda e no aumento de potência já alimentado desde a última época criam expetativa em relação ao RB16.

Se as três equipas mais fortes parecem voltar a não deixar margem para os outros concorrentes no seu espaço de luta pelas vitórias, o segundo pelotão parece também voltar a ter como candidatos mais sérios para ‘melhor dos outros’ os carros da McLaren, da Renault e da Racing Point.

Pelo meio das previsões surgem os factos que existem e que poderão existir verificando-se os favoritismos iniciais. E, neste plano, Lewis Hamilton, como favorito n.º1, parte em direção ao sétimo título mundial de Pilotos – só conseguido por Michael Schumacher. Além de poder igualar este recorde do alemão, Hamilton pode também ultrapassá-lo no número de 91 vitórias em corridas – o inglês parte para 2020 com 84 triunfos.

E há mais duas marcas de Schumi ao alcance: a primeira são as 72 vitórias por uma equipa (o alemão tem 72 pela Ferrari; Hamilton tem 63 pela Mercedes – e se for campeão mundial conseguira ser o único com seis títulos pela mesma equipa); a segunda são os 155 pódios do germânico – Hamilton já conta com 151. A partida está marcada.

Horários do GP da Austrália:

SEXTA-FEIRA

01h00 Treinos Livres 1

05h00 Treinos Livres 2

SÁBADO

03h00 Treinos Livres 3

06h00 Qualificação

DOMINGO

05h10 Corrida

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