Toyota com dobradinha nas 24h de Le Mans e Alpine fecha o pódio

Representantes portugueses tiveram bastante azarados nesta edição
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Toyota Gazoo Racing Le Mans 2021
Toyota Gazoo Racing Le Mans 2021

A Toyota Gazoo Racing venceu a 89ª edição das 24h de Le Mans na estreia dos Hypercar em La Sarthe, com o carro nº 7 de José Maria Lopez, Mike Conway e Kamui Kobayashi a cruzar a linha de meta em primeiro, depois de liderar praticamente durante toda a prova.

Também a Alpine e a Glickenhaus fizeram provas muito regulares, mas a Toyota foi sempre intransponível à medida que ia aumentando vantagem para os perseguidores.

Ainda assim o Alpine Elf Matmut A480 (nº 36) pressionou o Toyota nº 07 nas primeiras voltas, mas a chuva e um peão de Nicolas Lapierre (que fez equipa com Matthieu Vaxiviere e André Negrão), acabaram por fazer perder algum terreno, tendo a equipa francesa conseguido recuperar até ao 3º lugar que iria manter até ao final da prova.

 

Para a Alpine ficou a ideia de que a corrida poderia ter corrido melhor não fossem algumas bandeiras amarelas – que na verdade tiraram cerca de 1h30 de corrida – até porque os tempos por volta do A480 não eram muito diferentes dos Toyota.

Para os representantes portugueses esta foi uma prova completamente para esquecer.

Os pilotos portugueses na LMP2 – a segunda categoria de Le Mans - não tiveram a sorte do seu lado.

António Félix da Costa, no Jota nº 38, partia com forte ambição, com a pole conseguida e Filipe Albuquerque, na United Autosports com o carro nº22, apesar de uma qualificação menos conseguida (partia de 12º) não escondia a vontade de ir mais longe.

Félix da Costa arrancou muito bem e até fez tempos melhores em pista molhada do que os Hypercar. Mas quando o piloto da Jota foi à box trocar com Anthony Davidson, seu colega de equipa, este, com um erro, atirou o carro para a gravilha e estragou por completo a prova à equipa.

Ainda assim a equipa tentou recuperar, mas à quinta hora de prova uma fuga de óleo obrigou a uma paragem de mais de meia hora, o que comprometeu definitivamente as hipóteses da equipa de Da Costa de lutar pela vitória, tendo a equipa terminado em 8º da categoria.

Quando faltavam 5 horas, as opiniões da equipa nas redes sociais

 

Filipe Albuquerque demorou algum tempo a iniciar a recuperação, mas ao longo da noite conseguiu chegar a terceiro na sua categoria. No entanto o esforço da noite acabou com um problema no alternador do Oreca da equipa do português e, depois de uma paragem de mais de uma hora, a equipa viu-se completamente arredada de qualquer lugar de destaque, terminando no 18º lugar dos LMP2.

A vitória na classe LMP2 acabou nas mãos do carro nº 31 da WRT, com Robin Frijns, Ferdinand Habsburg e Charles Milesi, isto, depois do WRT nº 41 que liderou grande parte da corrida nesta classe ter ficado parado em pista na última volta.

O luso-angolano Rui Andrade também não foi feliz nesta participação tendo acabado contra o muro por volta da meia noite e não tendo sido possível à equipa continuar.

 

 

Em LMGTE Pro a Pole Position foi para o Porsche da Hub Auto nº 72 de Álvaro Parente, mas problemas iniciais relegaram-no para a última posição até desistir no domingo.

O vencedor desta categoria acabaria por ser o Ferrari nº 51 (Alessandro Pier, James Calado e Côme Ledogar)

Em LMGTE AM o Ferrari nº83 da AF Corse (François Perrodo, Nicklas Nielsen e Alessio Rovera) ficou com o primeiro lugar não dando hipóteses à concorrência.

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