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Guiámos o novo Renault Scénic: o monovolume com ar de crossover

Novo Scénic apresenta um design exterior que mais parece um crossover mas mantém todas as vantagens de um monovolume
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A ascensão dos SUV têm levado as monovolumes a serem cada vez menos uma opção para os grandes construtores do setor automóvel, mas na Renault a aposta nesta gama ganha agora um forte trunfo, ou não fosse a marca francesa especialista em dar nova vida aos seus modelos mais populares.

A quarta geração do Scénic, chega na próxima semana ao mercado nacional e tendo em conta o trabalho realizado pela Renault não será de admirar que os portugueses voltem a aderir à moda dos monovolumes já que o design habitabilidade e o equipamento desta nova geração da Scénic, são os seus destaques.

A juntar a tudo isso é preciso ter em conta que as recentes alterações introduzidas no método de classificação de veículos nas portagens portuguesas permitem agora que a Renault Scénic de châssis curto ou longo, que em Portugal será proposta exclusivamente com sete lugares, passem a pagar Classe 1 nas portagens, desde que associados a um dispositivo de Via Verde.

Design

Esta nova geração da Renault Scénic desperta o interesse logo no primeiro olhar já que as suas linhas rompem com um certo classicismo do segmento. As rodas de 20 polegadas destacam-se numa carroçaria bicolor. A assinatura luminosa Renault contribui para a imagem moderna e sedutora e os faróis dianteiros em forma de “C” são equipados com a tecnologia LED Pure Vision, enquanto na traseira, as luzes proporcionam um efeito 3D, graças à tecnologia Edge Light.

O apelativo design da versão curta é verdadeiramente surpreendente e destaca-se um pára-brisas mais avançado na carroçaria como forma de aumentar o espaço interior, já que as novas versões do Scénic são cerca de 4 cm mais compridos, 2 cm mais largos e 1,5 cm mais altos que os seus antecessores, enquanto a distância entre eixos cresceu praticamente o mesmo que o comprimento exterior e é agora 7 cm maior no modelo de châssis longo.

Interior

Depois de nos rendermos ao exterior do novo Renault Scénic, é chegada a hora de conhecer tudo aquilo que só um monovolume pode proporcionar a uma família numerosa.

O Scénic oferece cinco confortáveis lugares individuais e uma capacidade para bagagens de 572 litros, mas que pode ser extensível aos 720 litros, com o simples deslizamento da segunda fila de bancos.

Já o Grand Scénic disponibiliza 7 lugares individuais e 233 litros de capacidade para bagagens, sem prejuízo da terceira fila de bancos. No interior as duas versões são iguais seja na habitabilidade, modularidade, qualidade, conforto e tecnologia.

Logo que nos sentamos ao volante do Scénic, a perceção de bem-estar é imediata. A qualidade dos materiais e dos acabamentos está presente nos mais diversos detalhes e esta quarta geração do Scénic herdou os bancos dianteiros do Espace que estão disponíveis com regulação elétrica de oito modos, lombar incluída, aquecimento e uma função de massagem.

Mas o grande trunfo do Scénic é mesmo a sua capacidade de apresentar um elevado número de soluções de modularidade. Entra essas soluções destaca-se o banco do passageiro dianteiro que pode assumir a posição de mesa, os bancos traseiros deslizam, individualmente, sob calhas, de modo a que seja possível otimizar o transporte de volumes, sem prejuízo do número de ocupantes enquanto as prateleiras Easy Life, suportadas nas costas dos bancos dianteiros servem para os mais novos colocarem as suas consolas de jogos.

Igualmente prático é o sistema “One Touch Folding”. Com um único toque no R-LINK 2, ou nos comandos situados no porta-bagagens, é possível rebater, automaticamente os bancos traseiros, com o objetivo de obter um piso plano para o transporte de volumes de maior dimensão.

Outro dos equipamentos que se destaca é a consola central deslizante. Uma solução simples mas bastante prática que para além de proporcionar mais um espaço de arrumação, acumula a função de apoio de braço e integra ainda diferentes tomadas USB, jack e de 12v.

Em matéria de tecnologia, o imponente ecrã de 8,7 polegadas, um verdadeiro tablet, colocado na consola central chama a atenção e centraliza todos os comandos através do sistema R-Link 2, que inclui a navegação 3D, telefone, aplicações, rádio, ar condicionado, correio eletrónico, entre outras funções, como a tecnologia Multi-Sense.

A sua utilização é bastante fácil e intuitiva e proporciona ainda a possibilidade de efetuar a seleção dos diferentes modos de condução: Normal, Eco, Confort, Sport e Personalizado, ou seja, proceder a parametrização do automóvel ao nível da suspensão, direção, velocidade de resposta do acelerador e do motor, mas também ambiente do habitáculo, onde estão disponíveis cinco cores.

Para além disso, nas versões equipadas com caixa de velocidades automática, permite a possibilidade de alterar a rapidez das passagens da caixa de velocidades.

Já o ecrã retrátil, a cores, que está posicionado em cima do tablier, constitui uma vantagem para o condutor que não tem de tirar os olhos da estrada para ter disponível um conjunto de informações relacionadas com a navegação, velocidade, sinalização e alertas em relação às distâncias de segurança.

Motor

O lançamento dos novos Scénic e Grand Scénic coincidem com a chegada de uma nova oferta de motores da Renault. As opções a gasolina são asseguradas por três versões do novo 1.3 TCe, bloco que foi desenvolvida em colaboração com a Daimler e que conta com injeção direta, turbo, distribuição variável e filtro de partículas, sendo proposto em três níveis de potência: 115 cv e 220 Nm de binário; 140 cv e 240 Nm; e 160 cv e 260 Nm de binário.

Já a oferta a Diesel conta com duas derivações do novo 1.7 Blue dCi, com 120 cv potência e 300 Nm de binário, ou 150 cv e 240 Nm.

De série a nova Renault Scénic conta com uma caixa manual, de seis velocidades, no entanto as versões TCe de 140 cv e 160 cv, bem como  as variantes Blue dCi de 150 cv, podem contar, como opção, com uma caixa automática ECD de dupla embraiagem, com sete velocidades quando associada ao motor a gasolina, e de seis relações quando em combinação com o bloco de gasóleo.

Ao volante

Na viagem de realizamos para apresentação da nova geração do Scénic entre Lisboa e a aldeia ribeirinha do Escaroupim, em Salvaterra de Magos, assumimos o comando da versão curta equipada com um motor a gasolina TCe 140 de caixa manual.

O primeiro contato foi bastante positivo, não só pelo generoso espaço disponibilizado, mas pelo desempenho dinâmico revelado onde o comportamento ágil e previsível do novo Scénic se mostrou bastante agradável.

O motor que equipa esta nova monovolume é verdadeiramente surpreendente pelas boas prestações que é capaz de assegurar com uma condução bastante fácil e cómoda, mesmo quando circulamos em estrada municipais mais sinuosas.

Nota ainda para a boa insonorização mesmo quando optámos por um andamento mais vivo o que faz desta nova geração do Renault Scénic, uma proposta bastante agradável de conduzir e onde beneficiamos de uma direção confortável e a convidar a andamentos sem exigências de maior, ou não estivéssemos aos comandos de um familiar.

Preços

Em matéria de preços o novo Scénic de cinco lugares, a gasolina, arranca nos 30.770 euros, valor da versão equipada com o motor TCe 115 Limited. A mesma versão, mas equipada com motor TCe de 140 cv tem um valor que começa nos 31.370 euros.

Se optarmos pelo Scénic mais equipado, a versão BOSE Edition, os preços arrancam nos 33.420 euros para o TCe 140 FAP, ou nos 35.300 euros se optarmos pela caixa de velocidades EDC,

Já a versão com motor TCe 160 FAP começa nos 34.040 euros, enquanto o mesmo motor com a caixa automática tem um custo de 35.800 euros.

Nas versões do Scénic curto equipadas com motor Diesel e o nível de equipamento Limited, 1.7 Blue dCi 120, tem um preço que começa nos 36.570 euros, enquanto a versão BOSE conta com três possibilidades de escolha, a começar nos 38.590 euros para o Blue dCi 120, enquanto a versão Blue dCi 150 arranca nos 39.320 euros e o topo de gama, o Blue dCi 150 EDC tem um custo que começa nos 42.650€.

Se a opção for pelo o Grand Scénic, que em Portugal está apenas disponível com sete lugares e que a Renault acredita que pode continuar a ser a versão mais comercializada, o seu preço arranca nos 32.240 euros para a versão Limeted com um motor TCe 115, 32.840 euros para o TCe 140 FAP e 38.080 euros para a Grand Scénic com motor Blue dCi 120.

Já a versão com equipamento BOSE, arranca nos 34.900 euros para a Scénic com o motor TCe 140 FAP, 36.840 euros para o TCe 140 com caixa automática, 35.400 euros para a de bloco TCe 160 FAP e 37.340€ para a versão de caixa automática da mesma motorização,

Na opção a Diesel da Grand Scénic conte com um preço de 40.280 euros para a versão Blue dCi 120, de 40.840 euros para a Blue dCi 150 e 44.500 euros para a versão Blue dCi 150 de caixa automática, EDC.

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