A Audi começou uma segunda fase de testes com a utilização por parte dos seus funcionários de exoesqueletos no cumprimento das suas funções nas fábricas da marca. Depois de ter testado o exoesqueleto na proteção das costas, este novo ajudante ergonómico é concebido para aliviar o peso sobre os músculos e as articulações na zona dos ombros.
São 60 os funcionários das unidades de montagem, pintura e ferramentas da fábrica de Ingolstadt os que estão a usar este novo exoesqueleto que chegou à Audi em dois modelos: o Paexo, da Ottobock, e o Skelex 360, da Skelex.
Os exoesqueletos estão a ser utilizados em atividades estáticas e dinâmicas, como instalação dos travões ou aplicação da proteção anticorrosão, e são usados como uma mochila aos ombros presa com um cinto à volta das ancas. Quando o funcionário tem de fazer trabalhos acima do nível da cabeça, os braços estão envolvidos por proteções que absorvem parte do peso e o redirecionam para as ancas através de estruturas de apoio.
Este processo reduz o peso sobre os ombros de uma forma puramente mecânica, sem motores, ajudando os músculos e articulações daquela zona do corpo, como já tinha sido testado com as costas.
Os exeoesqueletos não são novidade na Audi, pois, já em 2017, nas fábricas de Ingolstadt e Neckarsulm, a marca alemã deu aos seus funcionários estes ajudantes ergonómicos para minimizar o esforço com os músculos das costas. Neste caso, o exoesqueleto ajuda em trabalhos como o levantar e o carregar de material pesado.