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Última edição Heritage do Ford GT foi apresentada em Pebble Beach

A Ford quer despedir-se do Ford GT da melhor forma, através de uma edição especial Heritage, que presta homenagem aos protótipos de 1964
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Quase que ainda podemos dizer que se trata do novo Ford GT, mas a verdade é que a mais recente geração do superdesportivo norte americano vai entrar no seu último ano de produção. Para assinalar o momento, a Ford vai dar continuidade à sua inspiração histórica e produzir mais uma versão Heritage muito especial, baseada nos protótipos do Ford GT de 1964 que foram usados para criar o modelo que venceu provas como a histórica prova das 24 horas de Le Mans.

Desde que foi apresentado, em 2017, que o novo Ford GT tem prestado homenagem às diversas conquistas do modelo original dos anos 60, de onde se continua a destacar a vitória na prova francesa de resistência. Mas o GT Heritage de 2022 será baseado no modelo que deu início a tudo isto.

Com a carroçaria pintada em Wimbledon White e com a faixa negra tripla no tejadilho, desde o capot dianteiro totalmente pintado de negro até a secção traseira, o novo modelo segue os pergaminhos do modelo original, mas acrescenta diversos toques contemporâneos como as zonas da carroçaria com a fibra de carbono exposta, ou as jantes de 20 polegadas que também são em fibra de carbono, mas foram pintadas no tom Antimatter Blue. Por trás destas descobrimos as pinças de travão do sistema de travagem da Brembo pintadas num tom cinzento alumínio e com inscrições em preto.

A bordo do GT Heritage a inspiração também recria o modelo original, mas com o mesmo toque contemporâneo que vimos na carroçaria. E aqui, é onde estão instalados os diversos componentes em fibra de carbono, como as soleiras das portas e as zonas inferiores da consola central, mas também os assentos que, apesar de terem a estrutura nesse mesmo material, estão forrados em Alcântara e têm as costuras em prateado, tal como diversos outros elementos do interior do GT Heritage. O volante do Ford GT também está forrado em Alcântara, com as costuras em negro, sendo que por trás deste, as hastes da caixa de velocidades têm o metal exposto e polido para contrastar com tudo o resto.

O último dos Ford GT Heritage foi apresentado em Pebble Beach, ao lado do modelo original que lhe serviu de inspiração. Trata-se do único protótipo de 1964 sobrevivente e que ainda mantem a sua decoração original, com o número de chassis GT/105. Tanto o GT/101 como o GT/102 ficaram destruídos após acidentes em testes nas pistas de Le Mans e Monza, o que, apesar disso, se traduziu em melhorias significativas para os GT/103, GT/104 e GT/105.

O GT/103 foi o primeiro a conquistar uma vitória, na prova de Daytona em 1965, com Ken Miles e Lloyd Ruby ao volante, enquanto o GT/104 ficou em terceiro, pilotado por Bob Bondurant e Ritchie Ginther. Estes dois modelos já receberam uma nova pintura e fazem atualmente parte do espólio do Museu da Shelby em Boulder, no Colorado.

No comunicado da marca não é indicada a quantidade de modelos que serão produzidos, mas tivermos como exemplo os números de edições anteriores, a nossa aposta para as 50 unidades produzidas. O que sabemos é que este GT Heritage apenas estará disponível para clientes aprovados previamente pela Ford e que a sua produção vai começar no início do próximo ano.

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