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Guiámos o novo Mazda CX-5: o SUV eficiente com sistema de corte de cilindros

SUV da marca japonesa chega renovado e com sistema para melhorar os consumos
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A Mazda renovou o SUV CX-5 com a mais significativa das novidades a estar numa atualização do motor 2.0 Skyactiv-G 165 cv., uma evolução do bloco a gasolina de 2.0 litros, que melhora emissões e consumos em relação à versão anterior e que conta com um sistema de corte de cilindros.

Era precisamente esta tecnologia que pretendíamos conhecer quando assumimos os comandos do novo CX-5 e perceber se contribui significativamente para uma redução dos consumos.

É bom explicar que quando falamos em sistemas de corte de cilindros, que no caso da marca nipónica não é novidade, já que é utilizado no Mazda 3, somos levados a pensar que vamos conseguir reduzir significativamente os consumos.

Esta tecnologia, agora utilizada pela Mazda no seu campeão de vendas na Europa, com quase três milhões de unidades comercializadas desde 2012, está associada a uma caixa manual de seis velocidades, permite desligar dois dos quatros cilindros do motor em situações de pouca carga do acelerador, o que acontece quando rodamos a uma velocidade constante.

A desativação dos cilindros pode ser acompanhada através de uma aplicação, Mazda Connect, instalada no ecrã central de infoentretenimento, onde é possível constatar que a desativação dos cilindros 1 e 4 reduz as perdas por bombeamento e a resistência mecânica.

Desta forma o volume de entrada de ar, as taxas de injeção de combustível e o tempo de ignição são controlados com maior precisão de forma a permitir que o motor possa operar a dois ou quatro cilindros, reduzindo assim os consumos e não menos importante, as emissões de C02.

Feita a explicação técnica, ligámos o motor do renovado Mazda CX-5 e iniciámos o nosso teste num circuito urbano, sempre com um olho no grafismo do Mazda Connect, de forma a perceber de que forma era importante gerir a pressão no acelerador para constatar o corte dos cilindros.

Não foi preciso muito tempo para perceber que a melhor gestão é conduzir este CX-5 a exemplo de um elétrico, ou seja, procurar levantar o pé do acelerador e nas descidas deixar rolar de forma a conseguir ‘andar à vela’.

Muito importante é pisar de forma suave o acelerador, para que seja possível, a velocidades entre os 70 e 90 km/h, conseguir rodar apenas em dois cilindros.

Mais interessante é quando em autoestrada ligamos o cruise control e percebemos que o sistema consegue uma gestão ainda mais eficaz da desativação dos cilindros e as mudanças de dois para quatro cilindros são impercetíveis com uma resposta imediata e suave do motor.

Ou seja, após o primeiro ensaio conseguimos um consumo combinado de 7,5 litros aos 100km, um pouco acima dos 7.1 anunciados, mas mesmo assim um valor de respeito para um SUV como este CX-5.

Contudo é bom dizer que se apertarmos com o acelerador os consumos podem mesmo entrar com grande facilidade na casa dos 8 litros.

No interior, o renovado Mazda CX-5 é um SUV pensado para a família onde o conforto apresenta um nível elevado.

Se começarmos por analisar o espaço, este é um SUV onde quatro passageiros viajam com grande desafogo, nomeadamente nos bancos de trás onde o espaço para as pernas é bastante bom, para além disso os passageiros mais altos não são confrontados com a necessidade de dobrar o pescoço para não tocar no tejadilho.

No que toca à capacidade da bagageira podemos contar com uns generosos 506 litros, que podem chegar aos 1.620 litros com os bancos traseiros rebatidos.

O acesso à bagageira é simples e no caso da versão ensaiada beneficia de abertura elétrica, que torna tudo mais simples.

A versão que testámos estava recheada de equipamento, onde se destacavam os bancos aquecidos à frente e atrás, iluminação de presença em LED, sistema de som Bose, ecrã central de 8 polegadas, head-up display no para-brisas, câmara traseira, monitor de visibilidade 360 graus, city break, crise control inteligente, para além de estofos em pele, jantes de 19 polegadas e sistema de travagem automática com deteção noturna de peões.

No exterior a Mazda seguiu a velha máxima de que ‘em equipa que ganha não se mexe’ e por isso o renovado CX-5 surge apenas com ligeiras alterações onde se destaca o design do emblema e o tipo de letras. Para além disso a marca nipónica disponibiliza ainda uma nova cor de carroçaria, ‘Polymetal Grey Metallic’ que se junta à paleta total de 10 cores já disponível.

O Mazda CX-5 já está a ser comercializado em Portugal e no que toca a preços a versão ensaiada arranca nos 39,213 euros.

Ou seja, esta renovada versão do CX-5 dotada da tecnologia de corte de cilindros é uma opção a ter em conta para quem gosta de um SUV com espaço e que apreciam viajar sem pressas de forma a conseguir os melhores consumos.

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