Mortágua, Porto e Felgueiras de regresso ao Rali de Portugal

54.ª edição da prova portuguesa do Campeonato do Mundo de Rali está apresentada
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Ott Tanak Rali de Portugal (ACP)
Ott Tanak Rali de Portugal (ACP)

Os regressos de Mortágua, Porto e Felgueiras constituem algumas das novidades para a edição de 2020 do Rali de Portugal, sexta prova do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), revelou esta quinta-feira o Automóvel Club de Portugal (ACP).

A 54.ª edição da prova que vai decorrer entre 21 e 24 de maio, terá mais quilómetros do que no ano passado, com uma extensão total de 1.582,25, contra os 1.463,55 de 2019.

Ao todo, serão disputados 330,98 ao cronómetro, divididos por 22 provas especiais de classificação (PEC), enquanto em 2019 foram 311,59, cumpridos em 20 PEC.

Em 21 de maio, primeiro dia da prova, o ‘shakedown’, que serve para os pilotos procederem a afinações finais, volta a ter lugar em Paredes, enquanto a partida oficial, volta a ter lugar da porta férrea da Universidade de Coimbra, agendada para as 20:30.

Para o dia 22, disputam-se as primeiras especiais da prova, na zona centro, primeiro com duas passagens por Lousã (1 e 4), Góis (2 e 5) e Arganil (3 e 6), seguindo depois o rali para norte, com o regresso de Mortágua (7), e fechando o primeiro dia em Lousada (8).

No sábado, estão previstas outras oito provas especiais, todas com duplas passagens, começando o dia em Vieira do Minho (9 e 12), Cabeceiras de Basto (10 e 13) e Amarante (11 e 14), para o Porto também marcar o seu regresso com a 'Porto Street Stage', um troço de apenas 1,93 quilómetros, que será cumprido duas vezes pelos concorrentes (15 e 16).

O último dia da prova, a decorrer no domingo, conta com mais seis troços, também a serem percorridos por duas vezes, destacando-se o regresso de Felgueiras (17 e 20), que abre o dia, seguindo-se Montim (18 e 21) e Fafe (19 e 22).

A segunda passagem por Fafe volta a ser disputada em formato de 'Power-Stage', com o aliciante de atribuir bonificações aos pilotos melhor classificados.

Em relação à prova, a importância do retorno financeiro foi realçada por Carlos Barbosa, que enfatizou os 141 milhões de euros registados na edição de 2019.

"Foram mais de 141 milhões de euros de retorno financeiro, 67 com retorno imediato e mais de 20 milhões de euros em receitas fiscais. Infelizmente, e apesar destes valores, a dificuldade em obter apoios públicos é uma realidade. Não consigo perceber esta dificuldade, até pelo enorme retorno que dá ao estado", afirmou Carlos Barbosa.

O presidente do ACP aproveitou ainda a ocasião para anunciar que já tem acordo para a realização do Rali de Portugal em 2021.

"Já há acordo para 2021, posso confirmar em primeira mão", disse o dirigente, após a apresentação da 54.ª edição da prova, realizada hoje na sede do ACP, em Lisboa.

Carlos Barbosa referia-se ao facto de atualmente já não existir o sistema de rotatividade de provas e que, apesar de existirem sete países com pretensão de entrar no Mundial, já há acordo para Portugal organizar a edição de 2021.

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