WRC 2021: Rali de Monte Carlo abre as hostilidades sem público

Mundial de Ralis arranca na quinta-feira com a Toyota e a Hyundai em luta pelo título
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Rali de Monte Carlo (Toyota Gazoo Racing)
Rali de Monte Carlo (Toyota Gazoo Racing)

O Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) arranca na quinta-feira, em Monte Carlo, numa prova que terá lugar à ‘porta fechada’, devido à pandemia de covid-19.

Depois da temporada atípica de 2020 devido à pandemia, que levou o campeão Sébastien Ogier (Toyota), a adiar a anunciada ‘reforma’, a primeira das 12 provas do calendário de 2021 arranca com medidas de segurança apertadas, e para além da ausência de público nas especiais, a organização da 89.ª edição do Rali de Monte Carlo, já fez saber que todos os pilotos e elementos das equipas, vão ter de estar nos hotéis até às 18 horas.

No campo desportivo, Sébastien Ogier parte para a nova época com o objetivo de alcançar o seu oitavo título de campeão, e dar à Toyota o seu terceiro título consecutivo de pilotos, numa tarefa que não será fácil tendo em conta num calendário onde se destaca o regresso do Rali de Portugal (21 a 23 de maio), depois do cancelamento de 2020, e das entradas do rali do Ártico (Finlândia), do rali de Ypres (Bélgica) e da Croácia.

A equipa da Toyota passou a ser liderada pelo antigo piloto finlandês Jari-Matti Latvala, que substituiu Tommi Makkinen à frente da equipa.

Para além de Ogier, a Toyota manteve nas suas fileiras o britânico Elfyn Evans e o finlandês Kalle Rovanpera, além do japonês Takamoto Katsuta.

Já a Hyundai, depois de ter conquistado o título de construtores em 2020, vai procurar na nova temporada fazer o pleno, e para isso tem no estónio Ott Tanak, e no belga Thierry Neuville, os seus principais pilotos principais, com o terceiro carro a ser dividido pelo espanhol Dani Sordo e o irlandês Craig Breen.

"Monte Carlo é sempre um desafio, talvez o maior da temporada. É a primeira prova da época e é onde estamos mais nervosos", afirmou Ott Tanak

A marcar o arranque da nova temporada na equipa da Hyundai, está a decisão de Neuville, em mudar de navegador a menos de uma semana do arranque da nova temporada.

Desta forma, o belga Nicolas Gilsoul já não alinha em Monte Carlo, sendo substituído pelo compatriota Martijn Wydaeghe. "Vamos ver se será ele a ficar no carro depois. É novo e motivado", sublinhou Neuville.

Na Ford, a equipa da M-Sport, deixou de contar com o finlandês Esappeka Lappi, que vai ser substituído pelo francês Adrien Fourmoux, mantendo, no entanto, nas suas fileiras o britânico Gus Greensmith e o finlandês Teemu Suninen.

Na primeira prova da temporada, os pilotos vão ter de enfrentar condições bastante difíceis, com especiais com gelo e neve, que nos testes realizados pela Toyota acabaram mesmo por provocar um violento acidente a Ogier.

"Este ano será diferente do normal. Sempre tive um apoio massivo, mas, mesmo sem a presença dos fãs na berma da estrada, vão dar-me o seu apoio pela televisão e nós tentaremos fazê-los felizes", sublinhou o campeão do mundo de ralis, Sébastien Ogier.

O rali de Monte Carlo vai contar com 14 classificativas por entre muito gelo e neve e arranca na quinta-feira, 21 de janeiro, com duas especiais que compõem a primeira etapa com um total de 41.36 km ao cronómetro.

Na sexta-feira têm lugar cinco especiais, com destaque para a passagem pela especial de Montauban-sur - l’Ouvèze – Villebois-les-Pins com a extensão de 22.24 km, a mais longa do rali.

Para sábado estão reservadas três especiais, num total de 57.10 km cronometrados, e domingo, quem tiver ‘sobrevivido’ à dureza das especiais de sexta e sábado, fecha o rali com mais quatro especiais, numa etapa de 54,48 km dos 257,64 ao cronómetro que totalizam a ronda de abertura da temporada de 2021 do WRC

Itinerário do Rali de Monte Carlo:

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