O MotoGP está de volta depois de uma semana de interregno. E o GP da Argentina não é apena a terceira corrida do campeonato; é também a prova que se segue à vitória de Miguel Oliveira na Indonésia na última etapa realizada.
É assim com expetativa em mais um bom resultado que os portugueses e a KTM do Falcão luso olharam para a chegada a Termas de Río Hondo, à espera de manter a tal consistência que equipa e piloto português querem ver solidificada.
Do outro lado estarão os adversários de Miguel Oliveira, em especial Fabio Quartararo (Yamaha) e Enea Bastianini (Gresini Ducati). O campeão do mundo francês que não consumou a perseguição encetada ao português nas últimas voltas na Indonésia está um lugar à frente no Mundial e já mostrou ter moto para puxar dos galões.
Do terceiro lugar de Quartararo (27 pontos) e do quarto posto de Miguel Oliveira (25), o primeiro lugar de Bastianini é bem visível (30), mas o italiano, claro está, só deixara de ser líder do campeonato quando alguém merecer o seu lugar.
Na segunda posição do Mundial está Brad Binder (28 pontos), o companheiro de Miguel Oliveira na KTM e a primeira nota é que a marca austríaca – a atender aos resultados – tem nesta altura a consistência do primeiro lugar no campeonato de Equipas e Construtores. e, por enquanto, os seus pilotos têm toda a liberdade para pensar em pontuar o máximo.
Ainda muito falta por correr neste ano e não se sabe se as motos da equipa Ducati já mostrarão outra performance mais ambiciosa, por exemplo, mas, por outro lado, já se sabe que, na Argentina, Marc Márquez não vai correr.
O Circuito Termas de Río Hondo, localizado a 6 km da cidade que lhe dá nome, tem um perímetro de 4,8 km incluindo 14 curvas (5 esquerdas e 9 direitas) e uma reta que ultrapassa 1 km (1.076 m).
O programa de sexta-feira foi cancelado devido a problemas com os voos - como pode ler aqui.
[artigo atualizado após o cancelamento do programa de sexta-feira]