A FIA anunciou que os fabricantes de carros para a terceira geração da Fórmula E terão de pagar a taxa de inscrição de todas as temporadas desse ciclo mesmo que desistam dele a meio. Ou seja, uma equipa que se inscreva dentro do período da era Gen3 e que decida desistir antes de esta findar como que terá de ‘pagar para sair’ da competição – e tudo de uma vez.
A era Gen3 do campeonato que este ano já terá estatuto de Mundial e que tem o português António Félix da Costa e a sua equipa, a DS, como detentores dos títulos de campeões, começará em 2022. Neste mês de fevereiro, a FIA atualizou os regulamentos da Fórmula E com uma nova versão notada pelo «Motorsport» incluindo uma cláusula a prever saídas ‘antes de tempo’ para as previstas nona, décima, 11.ª e 12.ª temporadas do campeonato de monolugares elétricos.
“No caso de um fabricante se retirar do campeonato antes do final do ciclo, a responsabilidade exclusiva do fabricante e o remédio único da FIA para tal retirada será o pagamento da taxa de inscrição e de homologação para o campeonato do mundo da época em que o fabricante se retirou até ao final do ciclo, a ser pago numa tranche nos 60 dias que antecederem a data efetiva da retirada. O fabricante será o único responsável por quaisquer consequências em relação ao fornecimento das equipas.”
A nova regulamentação relativa ao processo de inscrição dos fabricantes nas épocas 9, 10, 11 e 12, que inclui o artigo 7.4 aqui citado, informa que a taxa de inscrição para cada temporada é de 300 mil euros.
O mundial deste ano de 2021 em que Félix da Costa defende o título arranca já no final deste mês de fevereiro, com as duas primeiras corridas em Diriyah, nos dias 26 e 27.