A procura por automóveis elétricos nunca esteve tão alta. Ainda assim, vai demorar várias décadas para que todos os veículos em circulação deixem de produzir emissões. A pensar nisso, a Toyota mostrou que, através da energia elétrica e do hidrogénio, poderão existir soluções intermédias.
Akio Toyoda, presidente executivo da Toyota, já em outubro último se havia mostrado cético quanto à imposição da Califórnia, EUA, em acabar com a venda de veículos a combustão em 2035. E a verdade é a marca que só recentemente introduziu na Europa o primeiro modelo 100% elétrico – bZ4X.
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No Salão Automóvel de Tóquio, que teve lugar na capital japonesa há poucos dias, a Toyota marcou presença sob o tema “Não deixar para trás nenhum amante de automóveis”, sendo um dos conceitos da sua exposição a “Neutralidade carbónica para proteger os carros de que gostamos”.
Vai daí que a marca nipónica resolveu surpreender o público com dois modelos desportivos da década de 1980, reconvertidos com soluções de motorização que não produzem quaisquer emissões.
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De um lado o AE86 H2 Concept, modelo cuja alimentação a gasolina deu lugar ao hidrogénio, e do outro o AE86 BEV Concept, do qual foi retirado o motor a combustão e instalada uma unidade elétrica.
O exercício serviu para a Toyota mostrar que, no caminho para as zero emissões, há outras soluções para além de adquirir um veículo novo.
Em comunicado, a marca sublinha que “sendo de esperar que demore tempo para que todos os novos veículos sejam neutros em carbono, é essencial para o futuro promover simultaneamente a neutralização dos veículos novos, mas também dos veículos atualmente na posse dos clientes”.
(Fotos: divulgação)
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