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Porto vai ter 48 novos autocarros elétricos produzidos na China

STCP reforça a sua frota de viaturas elétricas com 48 novos autocarros produzidos pela Zhongtong Bus

Este ano, o Porto vai ter 48 novos autocarros elétricos a deslocarem-se pela cidade. Os novos veículos de transporte público irão fazer parte da frota da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e vão ser fornecidos pela empresa chinesa Zhongtong Bus, uma das maiores fabricantes mundiais de autocarros.

Além dos 48 autocarros, será também fornecida uma estação de carregamento elétrico constituído por 24 carregadores duplos, explicou a empresa de transportes do Porto em comunicado.

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Autocarros elétricos da Zhongtong Bus (foto: Energia Fundamental)

O contrato no valor de perto de 19,26 milhões de euros foi celebrado com a EF – Energia Fundamental, a representante em Portugal da empresa chinesa, que apresentou a melhor proposta ao concurso público lançado em setembro de 2022.

A instalação da nova estação de carregamento será feita na Estação de Recolha da Via Norte e deverá ocorrer em finais de agosto. Já os autocarros elétricos, que terão a tipologia standard de 12 metros e uma autonomia de cerca de 370 km, deverão ser entregues entre setembro e novembro de 2023.

STCP quer comprar 171 autocarros elétricos

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Os novos autocarros 100% elétricos vêm substituir 24 viaturas em fim de vida, ao mesmo tempo que vêm reforçar a frota. A STCP passará a ter 68 autocarros livres de emissões ao seu serviço, sendo que atualmente apenas tem 20. Esta mudança irá permitir reduzir em 4 mil toneladas por ano as emissões de CO2.

Autocarros têm cerca de 370 km de autonomia

Esta não é a primeira vez que a STCP adquire autocarros da Zhongtong Bus. Em 2021, a empresa chinesa forneceu cinco viaturas elétricas à empresa de transportes do Porto.

O concurso público que resultou na adjudicação divulgada "está associado a um investimento de cerca de 20 milhões de euros” que é parcialmente financiado pela componente de Descarbonização dos Transportes Públicos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com 8,4 milhões de euros.

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