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Índia aposta em hidrogénio verde e quer ser dos maiores produtores do mundo

Plano de incentivos para hidrogénio verde arranca em poucos meses e prevê apoios no total de 2 mil milhões de dólares

A Índia quer apostar em força nas energias renováveis e está a preparar-se para abrir a primeira fase de licitações a subsídios para desenvolvimento de centros de produção e utilização de hidrogénio verde e fábricas de eletrolisadores.

Este processo de licitação faz parte de um plano de incentivos chamado Missão Nacional de Hidrogénio Verde, anunciado já em 2023, que apresenta um orçamento total de 2 mil milhões de dólares (1,9 mil milhões de euros) para impulsionar a utilização de hidrogénio verde, ou seja, produzido com recurso a energias renováveis.

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O objetivo da Índia é tornar-se um dos principais exportadores de hidrogénio verde do mundo.

A Índia irá também apoiar a criação de fábricas de fertilizantes e aço que usem hidrogénio verde.

Produção de aço (foto: Yasin HM/Unsplash)

Com este plano de incentivo, o país asiático pretende atrair grandes companhias mundiais, como a Reliance Industries e o grupo Adani que já investiram milhares de milhões de euros em atividades relacionadas com o hidrogénio verde

Para ler: maior parque solar do mundo de 2022 abastece 4,5 milhões de casas na Índia

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De acordo com a Reuters, em três a quatro meses, o governo indiano pretende abrir concurso para atribuição de subsídios para a criação de dois centros de hidrogénio verde e duas fábricas de fertilizantes que trabalhem com hidrogénio e amoníaco verdes.

Os projetos aprovados nesta primeira fase deverão entrar em atividade no prazo de dois anos.

A Índia pretende até 2030 estar a produzir anualmente cinco milhões de toneladas de hidrogénio verde e, até 2034/2035, quer deixar de importar fertilizantes para passar a produzi-los localmente e com recurso a amoníaco verde.

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