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Exclusivo: A fundo ao volante de um Citroën Ami no kartódromo de Palmela

Conduzir um Citroën Ami é uma experiência por si só, mas deslizar nas curvas do kartódromo com o microcarro é uma (boa) aventura

Já conduziste um Citroën Ami? Eu só o fiz recentemente, quando a AWAY foi convidada pela Fnac e pela marca francesa de automóveis para ir experimentar o pequeno elétrico num ambiente um pouco diferente. Os kartódromos são para karts – já diz o nome –, mas quem diria que são o piso ideal para dar umas voltas de microcarro elétrico?

OCitroën Ami não é um quadriciclo estranho para mim. Já me deparei com ele várias vezes às portas da Fnac e, numa viagem a Roma, foi dos modelos que mais encontrei nas estradas. A novidade não foi vê-lo ao vivo, ali, na linha de partida do kartódromo de Palmela. Foi entrar, sentir os bancos e descobrir como anda.

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Antes de mais digo já que abrir a porta do condutor resultou num nó no meu cérebro, já que o botão – sim, um botão – está do lado direito da porta. Depois de ter conseguido entrar, sentei-me num habitáculo muito maior do que o que estava à espera.

Elétrico Citröen Ami no kartódromo

Perguntaram-me se já o tinha conduzido. Disse que não. Então pediram a uma pessoa para me acompanhar. Quem era essa pessoa? A Inês Ponte que, para quem não sabe, foi a primeira portuguesa a ganhar uma prova do Nacional de Ralis. E foi ela que me esteve a explicar como é que se ligava o Ami.

Antes de arrancar, pedi-lhe desculpa por qualquer coisinha na minha condução e prometi que a deixava na meta num só pedaço. Tenho muito orgulho em dizer que o consegui.

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Já conheces a nova versão topo de gama do Citröen Ami?

Conduzir o Ami não foi o que eu imaginava. Foi bem melhor. Quem diria que um veículo tão pequenino poderia dar tanta segurança naquelas curvas loucas do kartódromo?

A AWAY pode experimentar o elétrico no kartódromo (Foto: captura vídeo)

Apesar de a velocidade limite ser 45 km/h, só o levei aos 40 km/h. Pelo menos pareceu-me que estava lá das poucas vezes em que tirei os olhos da pista para espreitar o velocímetro. Esta velocidade foi reservada para as retas, já que nas curvas pus o pé no travão e desci para uns estonteantes 25 km/h, talvez perto dos 30km/h quando estava com mais confiança.

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Se levantei uma roda em alguma das curvas? Não. O Citroën Ami esteve sempre em contacto com o piso. Derrapou? Também não e ainda bem porque não sei o que teria feito se tal tivesse acontecido. Não houve sustos de maior, o que tornou a experiência 20 vezes mais divertida.

Ao volante do Citroën Ami (Foto: captura vídeo)

Chegar a linha de partida foi agridoce. Já familiarizada com o microcarro, estava pronta para chegar aos 45 km/h numa segunda volta, mas já não dava tempo. Fica para uma próxima.

Em relação à experiência, não querendo exagerar, mas não sendo capaz de me controlar, admito que a volta no Citroën Ami no kartódromo de Palmela me deu uma dose simpática de adrenalina. Também deu para ter um vislumbre do que é ser piloto profissional. No meu caso, sem a parte do profissional.

Já estou pronta para outra. Quando é a próxima voltinha de Citroën Ami no kartódromo?

(Vídeo: Whyknot Productions)

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