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Gigantes da energia eólica em parceria para turbinas sustentáveis

Um acordo celebrado entre a Ørsted e a Vestas pretende incrementar utilização de material reciclado nos parques eólicos

Torres de turbinas eólicas de aço de baixo carbono e pás produzidas com material reciclado, farão parte das propostas para novos parques eólicos offshore, decorrente de um recente acordo entre a Ørsted e a Vestas.

A parceria anunciada na passada semana entre os dois gigantes das energias renováveis, pretende assegurar maior sustentabilidade na construção e implementação dos parques de energia eólica em alto mar.

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A energia renovável, como é o caso da eólica, é ambientalmente mais eficiente quase em 99% face ao carvão, mas é preciso assegurar que também os componentes das torres, turbinas e pás, tem origem sustentável, para reduzir o impacto ambiental.

Parque de turbinas eólicas offshore da Vestas (foto: divulgação)

A parceria implica que, para todos os futuros parques eólicos offshore, as duas empresas irão adquirir e instalar um mínimo de 25% de torres de aço de baixo carbono em projetos conjuntos, o que irá permitir reduzir em até 70% as emissões de carbono do conjunto de chapas utilizadas nos parques eólicos.

O acordo implica ainda investigação conjunta no campo da tecnologia de reciclagem de lâminas circulares e de lâminas feitas de materiais reciclados, tendo a Vestas e seus parceiros (ver vídeo abaixo) sido pioneiros na primeira solução para quebrar materiais compostos em pás existentes e futuras à base de epóxi e usar a resina epóxi recuperada para novas pás. Isto irá permitir um acelerar da economia circular na cadeia de processamento das eólicas.

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Além dos compromissos com torres de aço de baixo carbono e reciclagem de lâminas circulares, as empresas também se comprometeram a explorar outras áreas de colaboração na sustentabilidade, inclusive na biodiversidade para garantir o desenvolvimento de energia renovável em equilíbrio com a natureza.

A Vestas ainda recentemente partilhou um vídeo da montagem da turbina eólica mais potente do mundo e a Orsted tem apostado na diversificação como exemplifica um megaprojeto de energia verde, solar e eólica, na Dinamarca.

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